Entre os vários modelos importados que chegaram a ser vendidos no Brasil, existem alguns que foram muito bem-vindos. Mas, por outro lado, também houve aqueles que não deixaram saudades e devem ser evitados nas lojas de usados por uma série de motivos. No caso dos cinco modelos citados abaixo, já começa pelas fabricantes, todas fora do mercado brasileiro. As consequências disso implicam em problemas como falta de peças e ausência de assistência técnica, o que também está diretamente ligada à questão da desvalorização e também da segurança. 

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1 – Geely EC-7

Geely EC7
Divulgação/Geely
Geely EC7

 O sedã da marca chinesa foi lançado no Brasil no início de 2014 para entrar na briga dos modelos médios. Mas a Geely não conseguiu sobreviver na forte crise econômica que atingiu em cheio o setor automotive e encerrou suas atividades no País no ano passado. Além disso, o carro não é dos melhores do segmento.

 Falta uma parte estrutural de melhor qualidade que garanta mais estabilidade nas curvas, além de um conjunto com melhor desempenho, menor nível de ruído e mais segurança. Vem com motor 1.8, a gasolina, de 130 cv, que funciona com câmbio manual de cinco marchas. O enorme porta-malas de 670 litros é um dos seus únicos pontos positivos.

 2 – Mahindra SUV

Mahindra SUV
Divulgação
Mahindra SUV

Depois de ter chegado ao Brasil como marca importada, a Indiana chegou a fabricar o SUV em Manaus (AM), mas nunca chegou a vender mais de 250 unidades por mês. O utilitário tinha como principal atrativo o preço baixo, mas chegava a ser perigoso de dirigir, dependendo da situação. A falta de freios eficientes é uma das características do carro que transmite uma sensação de insegurança em movimento também por causa da direção imprecisa.

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 Na lista de problemas do carro também pode-se citar o isolamento acústico de má qualidade, acabamento ruim e equipamentos obsoletos  até para a época em que foi lançado, há dez anos.

3 – MG6

A MG queria superar Audi e BMW no Brasil, só que desapareceu sem que ninguém percebesse.
Divulgação/MG
A MG queria superar Audi e BMW no Brasil, só que desapareceu sem que ninguém percebesse.

 A marca inglesa ficou famosa por ter sido uma das primeiras a vender roadsters legítimos na Europa. Mas acabou sendo comprada pela chinesa Nanjing, em 2005. E dois anos depois foi arrematada pela SAIC, outra fabricante da China. Por aqui, chegou por meio do Grupo Forest Trade para brigar com as tradicionais marcas alemãs de luxo.

 Trouxeram os modelos MG 550 e MG6 , que não eram carros ruins. A questão é que poucas unidades foram vendidas e, depois que as operações da fabricante foram encerradas no País, em 2013, as questões ligadas ao fornecimento de peças e serviços ficaram mais complicadas.

 4 – Effa M100

Effa M100
Divulgação
Effa M100

 Um dos piores carros que foram vendidos no Brasil. Má qualidade de maneira geral, assistência técnica bastante falha em vários aspectos, além de uma perigosa falta de estabilidade nas curvas fazem parte do repertório ruim do modelo que tinha como um dos únicos atrativos o preço baixo. Vinha com um raquítico motor 1.0, de 47 e meros 6,8 kgfm de toque, que funciona com câmbio de 5 marchas.

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 A péssima qualidade de acabamento, pouco espaço no porta-malas, alto nível de ruído, entre outros problemas são alguns dos vários problemas do M100 . Ainda bem que sobraram poucas unidades no mercado brasileiro. Se encontrar algumas à venda por aí ,fuja, apenas isso.

 5 – SsangYong Actyon

SsangYong Actyon
Divulgação
SsangYong Actyon

 O SUV coreano tem estilo inusitado, mas a parte mecânica é robusta, que inclui motor Mercedes-Benz a diesel, ou 2.3, a gasolina, de 150 cv. Portanto, o carro tem suas qualidades, entre as quais uma certa valentia em enfrentar trechos de terra e obstáculos pelo caminho.  Mas dá para torcer o nariz para o pequeno porta-malas de 285 litros.

Problema mesmo não é o SUV. Mas a importadora Districar, que falhou não apenas na questão da assistência técnica, mas também no fornecimento de peças, o que acabou gerando uma série de reclamações de clientes em todo o País. 

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