Faz parte do processo de evolução substutuir alguns itens por outros que cumprem o mesmo papel, mas de maneira mais eficiente. Na lista abaixo, você acompanha cinco deles, que realmente incomodam no dia a dia e nem deveriam mais fazer parte da lista de equipamentos à venda no Brasil. Entretanto, até mesmo em lançamentos atuais, algumas fabricante ainda insistem em mantê-los, principalmente por uma questão de custo.
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1 – Direção hidráulica
É gritante a diferença entre manobrar um carro com sistema de direção com assistência hidráulica e outro com elétrica, que deveria ser um dos itens de série em todos os carros produzidos atualmente. Sem correias e bombas mecânicas ligadas ao motor, não apenas o conforto das manobras é bem maior quando o consumo de combustível é menor.
Mesmo assim, a Renault, por exemplo, acaba de lançar o SUV Captur no Brasil sem direção totalmente assistida por motor elétrico, o que dificulta as manobras de estacionamento e em baixa velocidade. No caso do utilitário esportivo da marca francesa, o sistema é eletro-hidráulico.
2 – Reservatório da partida a frio
No Brasil, os carros flex precisam de um sistema que ajuda a dar a partida em dias frios com etanol porque temos o chamado E100, ou seja, 100% de etanol, e não o E85 (85% de etanol e 15% de gasolina) disponível em outros países, como nos Estados Unidos Por isso, primeiramente inventaram um pequeno reservatório de gasolina que é injetada automaticamente no sistema de alimentação quando o temperatura está abaixo de 15 graus centígrados.
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O problema é que nem sempre as pessoas se lembram que abastecer o tal “tanquinho”. Além disso, o combustível acaba passado da validade em alguns casos, entre outras incoveniências. Para acabar com isso, os motores começaram a sair com bicos injetores pré-aquecidos. O primeiro foi o Flex Star, da PSA. Mas ainda existem modelos lançados recentemente com o tanque auxiliar de gasolina, como o Fiat Mobi com motor FireEvo.
3 – Câmbio automatizado
Uma solução mais econômica para resolver o desconforto para ficar trocando de marcha no anda e para do trânsito foi a caixa de câmbio automatizada. Trata-se de uma espécie de “robô” que faz as trocas automaticamente, com ajuda de un processador eletrônico, entre outros componentes. Entretanto, apesar desse tipo de componente ter evoluído, ainda não conseguiram evitar os longos trancos entre as mudanças de marcha.
Mas, nesse caso, pelo menos a maioria das fabricantes já concluiu que a maioria dos consumidores está rejeitando esse tipo de câmbio e vai passar a substuí-lo, aos poucos, por caixas automáticas, com conversor de torque. Por informações de bastidores, a Ford e a Volkswagen já estão tomando providencias nesse sentido.
4 – Freio a tambor
Foi-se o tempo em que os carros andavam tão devagar que não era preciso ter um sistema de freio tão eficiente. Mas hoje, ter tambores no lugar dos discos, inclusive em modelos com certo peso e boa potência no motor, é de se torcer o nariz. O principal problema deles é que são mais sujeitos a superaquecerem quando ais exigidos, como em descidas de serra.
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Como os tambores não são compatíveis com freios de estacionamento eletrônicos, em alguns casos, as fabricante acabam optando por não adotar os discos por uma questão de custos. Um dos exemplos fica por conta da picape Fiat Toro, mesmo com motor 2.4 Flex, de 186 cv.
5 - Estepe na traseira
Quando aparecerem os primeiros utrilitários esportivos, ter estepe na traseira era algo quase obrigatório por ser um dos ícones do espírito aventureiro desse tipo de carro. Mas, com o tempo, as pessoas foram notando que não valia a pena ter a roda sobressalente na tampa do porta-malas por ser incômodo, como principal motivo.
Então, aos poucos, o estepe na traseira dos SUVs é um dos itens acabou caindo em desuso, tanto que sumiu dos novos modelos do segmento que foram lançados recentemente. Uma das exceções fica por conta do EcoSport renovado, que chega em junho ao Brasil, onde o estepe é obrigatório e não pode ser substituído pelos selantes reperadores de pneu, ao contrário do que acontece na Europa e EUA, onde o Eco é vendido em estepe.