A Audi vai lançar em 2020 o e-tron GT, um cupê esportivo, de 4 portas, com motor elétrico. O projeto é um dos 20 carros elétricos que a fábrica vem projetando até 2020, sendo todos eles laboratório para o desenvolvimento das tecnologias que irão equipar os modelos de produção. Na mira, os maiores rivais são o Tesla Model S e o Porsche Mission E, uma vez que o GT reúne atributos dos carros das linhas S e RS da Audi. Além disso, usando a mesma tecnologia, espera-se chegada de uma variação SUV do carro elétrico para o fim desse ano, tomando o Q3 como base para o desenvolvimento.
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Segundo Rupert Stadler, CEO da Audi : “"Interpretamos a esportividade de forma progressiva com o novo e-tron GT totalmente eléctrico, e é assim que vamos levar a nossa marca de performances elevadas, a Audi Sport, para o futuro". Ao contrário do que muitos pensam, as tecnologias híbridas e elétricas não chegam só para contribuir com a redução das emissões de poluentes, mas também para melhorias no desempenho. Essa é a nova tendência da engenharia de carros esportivos e superesportivos.
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Porsche Mission E
O protótipo tematizou a comemoração dos 70 anos da Porsche, relembrando o lançamento do Type 356 Nº1 Roadster em 1948, o primogênito na linha de montagem. O Mission E é a criação que dará tecnologia de última geração aos próximos modelos de produção, uma vez que o projeto serve de laboratório para todo o estudo e o desenvolvimento na fábrica em Stuttgart (Alemanha). Ainda sem qualquer confirmação, a fabricante prevê que, até 2020, esse carro começará a ser produzido.
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Apresentado pela primeira vez no Salão de Frankfurt (Alemanha) em 2015, o Porsche Mission E conta com dois motores elétricos, que utilizam tecnologia de ímãs permanentes, semelhantes aos do 919 Hybrid que venceu as 24 Horas de Le Mans (França). Enquanto um impulsiona as rodas traseiras, o outro aciona as rodas dianteiras. Juntos, geram mais de 600 cv (440 kW), permitindo que o esportivo vá de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos e a 200 km/h em menos de doze segundos. Eles trabalham em sincronia e recarregam as baterias com energia proveniente das frenagens.
O trunfo da tecnologia dos imãs permanentes está no fato de que não produzem muito calor em seu funcionamento, o que exclui a necessidade de longas pausas para o sistema resfriar e, também, contribui para uma melhor autonomia, tanto que é capaz de percorrer 500 quilômetros com uma carga e bastam somente 15 minutos na tomada para mais 400 km.