O hatch Gol foi equipado em seu lançamento, em 1980, com o motor VW a ar na dianteira. Mas não foi o único. No início dos anos 1950, a fabricante alemã Tempo produzia o Matador, que tinha uma proposta semelhante a da Kombi e usava o propulsor do utilitário da VW também posicionado na parte da frente do veículo.
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O Matador foi produzido entre 1949 e 1952, nas carroceria picape e furgão. O motor 1.1 de 25 cv era posicionado sob o banco dianteiro e ficava atrás do tanque de gasolina (que ficava sob o para-brisa). Apesar da pouca potência, o fabricante destacava que a capacidade de carga do modelo era de 1.000 kg. Mais um ponto que aproximava a Kombi e o modelo da Tempo…
Essa semelhança entre o utilitário feito em Hamburgo e o carro produzido pela VW começou a incomodar a direção da fábrica de Wolfsburg, que não renovou o contrato de fornecimento de motores. Sem os propulsores, a Tempo interrompeu a produção do Matador “VW” após apenas 1.362 unidades.
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Mesmo assim, a VW, que fabricava a Kombi, não conseguiu matar o Matador. Usando motores fornecidos por outras empresas (como a britânica Austin) e sofrendo várias reestilizações, o Matador sobreviveria a duas fusões empresariais (primeiro com a compra da Tempo pela Hanomag, depois com a aquisição da Hanomag pela Mercedes-Benz) e sairia de linha apenas em 1977, já como Mercedes-Benz L 206 D.