Talvez o Honda City tenha sido o primeiro sedã compacto dos “novos tempos”. Enquanto todas as outras marcas contavam apenas com opções de entrada abaixo dos modelos médios, o sedã da Honda era mais refinado e se aproximava bastante do Civic .

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O modelo, entretanto, está bem defasado na comparação com Virtus, Onix Plus e Cronos, e precisa urgentemente de uma renovação complexa. Isso deverá acontecer no começo do ano que vem, quando o modelo começar a ser fabricado por aqui em sua nova geração. Partindo disso, a reportagem do iG Carros aponta cinco coisas que esperamos do novo Honda City

1 - Controle de estabilidade e tração

O novo Honda City, apresentado na Tailândia no ano passado; modelo nacional poderá ser diferente
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O novo Honda City, apresentado na Tailândia no ano passado; modelo nacional poderá ser diferente

Em sua versão mais bem equipada, a EXL, o Honda City conta com seis airbags (frontais, laterais e de cortina), sistema Isofix para ancoragem de cadeirinhas de bebê e encosto de cabeça para todos os ocupantes. O modelo, entretanto, não conta com controle de estabilidade e tração, item que se faz presente no irmão Fit, que é montado sobre a mesma plataforma.

Como a obrigatoriedade desse sistema de segurança já começou a vigorar para novos projetos lançados no Brasil e para os todos os modelos feitos no País a partir de 2022, a Honda não vai escorregar. A tendência é que o novo City seja ainda mais moderno, adequando-se aos novos paradigmas ditados pelo Onix Plus.

2 - Nova família de motores

O motor 1.5 do Honda City atual já está datado; novo propulsor 1.0 turbo faria mais sentido
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O motor 1.5 do Honda City atual já está datado; novo propulsor 1.0 turbo faria mais sentido

O motor 1.5 aspirado do City já está bem datado. Ele entrega apenas 116 cv de potência a 6.000 rpm e 15,3 kgfm de torque a 4.800 rpm, e precisa girar alto para entregar toda sua força. O bom câmbio CVT colabora para o conforto, mas não para o desempenho. 

Na próxima geração do City, esperamos uma família completamente nova de motores, mais dinâmicos e econômicos. O modelo apresentado na Tailândia tem motor 1.0 turbo na casa dos 120 cv, com a capacidade de aferir até 22 km/l na estrada com gasolina. Seria um bom substituto para melhorar desempenho e consumo.

3 - Muitos equipamentos de segurança e conforto

Detalhes do interior do Honda City tailandês, com rebatimento dos bancos e Isofix para fixação de cadeirinhas
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Detalhes do interior do Honda City tailandês, com rebatimento dos bancos e Isofix para fixação de cadeirinhas

Além do controle de estabilidade e tração (que será obrigatório), esperamos que o Honda City apareça com muitos outros equipamentos de segurança. Entre eles, podemos enumerar sensor de ponto-cego, controle de cruzeiro adaptativo, assistente de partida em rampa, alerta de saída de faixa e sensor de fadiga. 

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4 - Central multimídia mais moderna

Detalhe da nova central multimídia do Honda City tailandês, com pareamento Apple CarPlay
Divulgação
Detalhe da nova central multimídia do Honda City tailandês, com pareamento Apple CarPlay

A central multimídia do City atual integra as funções de pareamento Apple CarPlay e Android Auto, mas sua interface não é das mais modernas e intuitivas e a resposta ao toque não condiz com a categoria. Dessa forma, esperamos que o City surja com novo sistema multimídia; maior, sem botões e com qualidade superior. No cluster , também seria bacana se o sedã da Honda contasse com computador de bordo mais moderno e novo layout .

5 - Acabamento de categoria superior

O interior do Honda City deverá ficar ainda mais refinado na nova geração
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O interior do Honda City deverá ficar ainda mais refinado na nova geração

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O acabamento do Honda City tem layout interessante, mas poderia ser melhor. Na próxima geração, seria interessante se a Honda revelasse um habitáculo mais requintado, feito de plásticos de boa qualidade e abusando de texturas diferenciadas. No lugar a imensidão de cinza e preto da geração atual, esperamos peças plásticas que imitem aço escovado e variação de cores.

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