Confira o que muda na Zona Azul de São Paulo a partir de 15 de fevereiro

Aplicativo da Estapar passa a ser o único autorizado a vender crédito de estacionamento nas vagas das ruas da capital paulista

Zona Azul: quem tiver créditos no aplicativo poderá migrá-los para o da Estapar até o dia 28 de fevereiro
Foto: Tribunal de Contas do Município - TCM
Zona Azul: quem tiver créditos no aplicativo poderá migrá-los para o da Estapar até o dia 28 de fevereiro


Se encerra na próxima segunda-feira (15) o prazo para os que os usuários dos antigos aplicativos da Zona Azul de São Paulo gastem os seus créditos. Nesta data, o app " Estapar Nova Zona Azul - SP " passa a ser o único autorizado a operar as cerca de 51 mil vagas de estacionamento do serviço nas ruas da capital paulista.


A princípio, a mudança para o usuário vai ser pequena. Apesar da troca na plataforma de compra do Cartão Azul Digital , com as cerca de 15 empresas credenciadas dando lugar a apenas uma, o valor dos créditos da Zona Azul de São Paulo continua em R$ 5 por hora, com o tempo máximo de permanência em uma mesma vaga variando entre 2h ou 3h dependendo da localização.

Segue também a punição para os motoristas que não ativarem a Zona Azul, com multa de R$ 53,20 e 3 pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Além do celular, segue sendo possível fazer a compra dos créditos em estabelecimentos autorizados, como bancas de jornal. Como já acontece atualmente, não é necessário deixar um comprovante no painel do veículo, já que todo o controle de vaga é feito de maneira eletrônica.

Quem não gastar os créditos nos antigos aplicativos autorizados até o dia 15 terá os valores remanescentes migrados automaticamente para o app da Estapar até o dia 28 de fevereiro.

Foto: Futura Press
Sem cartão no painel, nova Zona Azul de SP segue com fiscalização eletrônica


Enquanto esse prazo não acaba, os antigos operadores do serviço estão dando aos seus clientes a opção de utilizar os seus créditos de outra maneira. É o caso do Zul+ , um dos principais aplicativo de créditos no modelo antigo da Zona Azul de SP, que está permitindo que os clientes da Zona Azul utilizem o seu saldo em outro serviços, como o pagamento de multas, abastecimentos e em um serviço de pagamento automático de estacionamento e pedágio.

"É uma pena a perda de uma cidade importante como São Paulo. Mas com a nossa base de usuários, percebemos a oportunidade de atuar em outras frentes. O usuário descobriu que temos um serviço maior que a Zona Azul e hoje manifesta a intenção de permanecer com o aplicativo. Agora que o sistema está sendo migrado, vemos que foi uma estratégia acertada", destaca André Brunetta, CEO da Zul+.

Atualmente, a Zul+ oferece além dos serviços citados acima a venda de créditos da Zona Azul em nove cidades brasileiras. Mesmo com a perda da Zona Azul da capital paulista, Brunetta espera fechar 2021 com a empresa oferecendo os seus serviços de créditos para estacionamento em 70 cidades brasileiras.