A Mobiauto realizou uma pesquisa em sua base de dados para verificar o comportamento de preços dos carros seminovos dos anos de 2019 e 2020, levando em conta o critério das cores. Inicialmente, os pesquisadores cotaram centenas de marcas e modelos em janeiro e, posteriormente, dos mesmos veículos em dezembro de 2021. Feita a análise dos dados, o resultado surpreendeu. Veja a seguir.
De acordo com o consultor da Mobiauto, a ótima performance dos seminovos na cor vermelha está atrelada a dois aspectos. A cor é mais comum em alguns segmentos. Entre eles, dos carros de entrada e de nichos como dos carros mais esportivos.
Não tem jeito, a preta , a prata , a cinza e, mais recentemente, a branca são a preferência mundial, independentemente do tipo de segmento. A explicação mais convincente é a “ditadura” das cores, ou seja, o mercado que vão dizer se elas vão valorizar mais os carros ou não.
O branco caiu no gosto popular dos alemães bem antes dos brasileiros. Isso porque serve de base para incorporar traços de outras cores. Por exemplo, na escuderia BMW, é representada pelo azul (BMW), vermelho (Texaco) e roxo (união das duas marcas, ou azul e vermelho) que compõem até hoje a divisão Motorsport da BMW.
Assim como acontece no mercado automotivo, as cores marcantes de grandes veículos vieram das pistas de corrida. Um exemplo clássico é a o carro W25 da Mercedes que por conta do peso extra de apenas 1 kg, dada a nova regra do GP que exigia o peso máximo de 750 kg dos carros. Assim, tiraram a então oficial tinta branca só para aliviar o peso, e a prata do alumínio da carroceria se tornou a cor oficial tornando-se conhecido como “Flecha de Prata”.
Segundo Nancy Lockhart, Gerente Global de Cores da Axalta: “No geral, cores vivas e brilhantes continuam a ganhar força entre as cores de carros e vemos cinza claro e tons de azul claros a médios atraindo mais atenção do mercado”.