JAC E-J7 foi apresentado à imprensa na última terça-feira e já temos as primeiras impressões
Guilherme Menezes/ iG Carros
JAC E-J7 foi apresentado à imprensa na última terça-feira e já temos as primeiras impressões

A JAC Motors lança o novo sedã elétrico E-J7 (R$ 264.900) para competir no segmento de sedãs premium disponíveis no Brasil. Entre eles, Audi A4 (R$ 272.990), BMW 320i GP (R$ 288.496), Honda Accord Hybrid (R$ 310.990), entre outros.

Além do mais, quando nos voltamos ao segmento dos elétricos , o JAC se destaca entre os modelos mais em conta, oferecendo mais desempenho, porte e autonomia do que a maioria dos outros.

É interessante o fato de que, hoje, a JAC é a marca que mais oferece carros elétricos no Brasil, com um total de 9 modelos. Se antes a fabricante queria ser conhecida como a ‘marca dos SUVs ’, agora pretende criar uma abordagem mais sustentável. A JAC pegou ‘carona’ na onda eco-friendly que passou a dominar o mercado internacional.

Entrevistamos Sérgio Habib , que é o representante da JAC no Brasil, que nos contou mais detalhes sobre a jornada da marca pelos carros totalmente elétricos. Ouça a seguir.

Sérgio Habib diz que um ponto de destaque dos carros da marca é o fato de que a configuração deles é praticamente a mesma em relação aos que podem ser encontrados em outros mercados. “Os carros da JAC que trazemos para o Brasil passam por um processo de homologação. Mas não são muitas modificações em cima dos produtos que são vendidos em todo o mundo”, diz o executivo.

Quando nos voltamos ao novo lançamento, o EJ-7 , Habib explica os seus atributos quando comparado aos principais rivais, do segmento dos sedãs premium de entrada.

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“A novidade tem uma dirigibilidade bem refinada por conta do baixo posicionamento das baterias e a suspensão traseira multilink. É mais veloz do que os seus concorrentes a combustão, tem o mesmo tamanho e custa R$ 30 mil a menos que os demais”, diz.

“Acredito que ele será o carro elétrico mais vendido da marca, pela relação de pacote de equipamentos, preço, eficiência e desempenho. Hoje vendemos mais ou menos 80 elétricos por mês ao todo. Ao todo, o Brasil emplaca 500 carros por mês, mais ou menos. Mas o mercado ainda vai crescer muito”, completa o executivo.

Quando o assunto migra para as dificuldades de quem atua no mercado automotivo em meio à pandemia, o representante da JAC nos detalha os custos de importação e logística, bem como a questão de falta de componentes.

“Vemos um aumento brutal de frete. Um container de peças antes da pandemia, custava US$ 2 mil. Hoje pagamos US$ 12 mil. O frete de um carro era US$ 700. Hoje pagamos US$ 1.600. O frete de um caminhão era US$ 2.500. Hoje pagamos US$ 5 mil”.

“O problema de falta de componentes afeta menos a China do que  a Europa e EUA, por questão de volume de vendas . A China é um mercado de 25 milhões de carros, que é o maior do mundo. Mais da metade das vendas de carros elétricos do mundo ocorre na China”, completa Habib.

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