É fato que a eletrificação está cada vez mais presente nas montadoras de veículos e algumas delas tem migrando o sistema para veículos clássicos da marca. É o caso da Mini que possui um time especializado em converter os antiguinhos em elétricos.
Dentro da fábrica de Oxford, há um departamento específico dedicado à conversão para propulsão elétrica. Assim, cada Mini clássico
ganha o direito de circular em áreas exclusivamente para carros elétricos, que serão cada vez mais comuns na Europa.
Vale salientar que essa prática denominada de ‘restomod’ na cultura automotiva é reversível. Ou seja, caso o proprietário decida voltar o antigo motor a combustão no Mini, isso é possível sem problema algum. Além disso, a conversão elétrica do clássico não precisa de um novo registro.
A empresa explica que durante a conversão , o motor original de cada veículo que passa pela conversão é marcado e armazenado para que possa ser reutilizado em caso de um futuro retrofit do modelo, se assim o proprietário desejar.
Quanto à propulsão elétrica, a unidade tem até 90 kW de potência (122 cv) , o suficiente para levá-lo de 0 a 100 km/h em 9 segundos. São mais de três vezes a potência do Mini com motor original, que rendia 40 cv . A autonomia é de 160 quilômetros.
Leia Também
Outra mudança realizada pela empresa é no painel que é trocado por um novo com o desenho semelhante ao original, mas com informações modernas como a temperatura do motor , a marcha selecionada, autonomia e velocidade.
A Inglaterra conta com alguns lugares que são liberados apenas para veículos elétricos como os centros das grandes cidades europeias e essa tendência irá se expandir ainda mais nos próximos anos.
O Mini clássico elétrico pode percorrer a Oxford Street ou o Piccadilly Circus em Londres, sem que o motorista tenha que pagar antecipadamente uma taxa ambiental.