O mercado de motocicletas de entrada é muito disputado pelas fabricantes, já que é o de maior volume no mercado brasileiro. Segundo a Fenabrave, o segmento ‘City’ foi responsável por mais de 560 mil unidades , e agora, a Shineray busca aumentar sua representatividade no segmento com a Worker Cross 150 .
Para concorrer com a Honda CG 160, Yamaha Factor e Fazer 150 , a Shineray aposta na estratégia agressiva de preço e no visual mais retrô . Enquanto as rivais investem em uma linha já tradicional para as motos urbanas, a Worker Cross 150 traz visual que remete às motos do estilo café racer .
A ousadia da Shineray é no preço, a Worker Cross 150
é
a mais barata do Brasil
com essa motorização, e parte de R$ 8.990
, valor mais em conta que a Honda CG Start
160, que parte de R$ 13.280
e da Yamaha Factor 150
, que parte de R$ 14.990
.
Entretanto, a Yamaha com a mesma cilindrada tem potência de 12,2 cv e 1,3 kgfm de torque na gasolina (12,4 cv e 1,3 kgfm no etanol), a CG Start entrega 14,9 cv de potência e 1,4 kgfm de torque na gasolina, já a Shineray é a mais modesta do trio, oferecendo apenas 9 cv de potência e 1,2 kgfm de torque .
Segundo a fabricante, o motor 150 cc oferece baixa vibração
e economia de combustível
e
desempenho suficiente para os deslocamentos urbanos. O câmbio é de quatro marchas e a velocidade máxima é de 95 km/h, ou seja, não é voltada para rodovias.
O modelo está disponível nas cores branca e preta , com o banco em cor contrastante azul e vermelho na opção branca, e marrom nos modelos de cor preta. A carenagem conta ainda com adesivos decorativos, enquanto na versão escura, a pintura preto fosco ajuda a reforçar o estilo cafe racer .
A Worker 150 é fabricada no Complexo Industrial de Suape (PE), e já pode ser encontrada nas 180 revendas da marca no país.