Fusca
Além de ter sido o primeiro modelo da marca a ser montado em território nacional, o Fusca teve mais de 3 milhões de unidades produzidas durante décadas. Pouco mais de 15% de toda a fabricação mundial do emblemático modelo aconteceu no Brasil.
Completando 70 anos de Brasil, a Volkswagen é uma das fabricantes mais queridas do país. Confira 15 modelos que marcaram o passado da montadora
Além de ter sido o primeiro modelo da marca a ser montado em território nacional, o Fusca teve mais de 3 milhões de unidades produzidas durante décadas. Pouco mais de 15% de toda a fabricação mundial do emblemático modelo aconteceu no Brasil.
O primeiro modelo fabricado de fato pela Volkswagen nacional é também o veículo de produção mais longínquo do Brasil - o Fusca chegou primeiro, mas era apenas montado. Ao longo de 56 anos, mais de 1 milhão e meio de unidades foram produzidas pela VW.
O primeiro carro da Volkswagen a ser projetado longe da Alemanha tinha pinta de esportivo, mas seu motor 1.7 de 75 cv era pouco para mover o veículo. Na década de 70, foi apelidado de “Sem Potência”, mas hoje é uma raridade, até por conta das pouco mais de 10 mil unidades produzidas. Mais raro que ele é o SP1 1.6, que teve menos de 100 unidades produzidas.
Em 1973, ano seguinte ao lançamento do SP2, chegou ao mercado a Brasília. Inicialmente, sua missão era a de substituir o Fusca, que completava 20 anos de fabricação local. A Brasília até fez sucesso, mas não a ponto de substituir o besouro, que seguiu em produção após o fim da Brasília em 1982.
Em 1974 chegou ao Brasil o Passat, projeto derivado do Audi 80 que foi responsável por introduzir no país um modelo com motor dianteiro e refrigerado a água, rompendo com a tradição dos Volks nacionais de motores traseiros refrigerados a ar.
Um dos veículos mais queridos do Brasil saiu de linha em 2022 após mais de 4 décadas de produção ininterrupta. O Gol se destacava pela confiabilidade mecânica e baixo custo de manutenção. Ao longo de mais de 40 anos, foram cinco gerações, que muitos acabam considerando como 7, contanto as atualizações visuais como uma geração nova. Vale destacar as versões GTS e GTI que marcaram época pelo desempenho esportivo.
Assim como o Passat, o Santana era derivado da plataforma do Audi 80, mesmo só sendo lançado na década de 80. Durante seus 22 anos de produção (1984-2006), o sedã médio se destacou pelo conforto e pelo espaço interno. E foi o segundo VW nacional a receber injeção eletrônica e o primeiro carro brasileiro a ter freios ABS.
De 1998 e 2013, a Volkswagen produziu a geração Mk4 do Golf por aqui. Após o polêmico facelift em 2007, a geração foi descontinuada em 2013. Entre 2015 e 2019, o Golf Mk7 foi fabricado no nosso país, mas não resistiu ao crescente interesse por SUVs. O Golf sempre impressionou pelo desempenho e qualidade de construção acima da média e, desde a sua chegada em 1994, ainda como importado. Sempre foi sonho de consumo de quem gostava de acelerar.
Por toda sua trajetória, o Polo sempre carregou a alcunha de mini-Golf. Apesar do trocadilho ser infame, o modelo era confortável e se posicionava bem acima do Gol. Sua produção começou em 2002 e durou até 2014. Voltou a ser produzido em 2017, com visual bem próximo ao do modelo europeu.
O casamento entre Ford e VW criou a Autolatina. Entre os frutos dessa união, destacam-se Logus e Pointer, lançados em 1993 e 1994. Os modelos utilizavam a mesma plataforma do Ford Escort, mas contavam com estilo próprio. Em três anos de fabricação, o Logus vendeu pouco mais de 125 mil unidades, enquanto o Pointer até teve versão GTI. Ambos não resistiram ao fim da Autolatina em 1996.
O Fox foi mais um carro nascido pelas mãos da Volkswagen brasileira, porém, foi projetado também para ser vendido na Europa, onde foi comercializado entre 2005 e 2011, tendo o objetivo de substituir o Lupo. No Brasil, foi produzido entre 2003 e 2021 e se destacava pelo espaço interno e melhor qualidade de construção que o Gol.
Sempre baseada no Gol, a Saveiro sempre foi um veículo muito importante para a Volkswagen, já que a marca por muito tempo não contava com picapes maiores. Sua produção iniciou na década de 80 e continua até os dias atuais. Em breve, a picape passará por mudanças visuais, mas nada de uma nova geração, e segue como representante da antiga plataforma do Gol.
Produzida na Argentina desde 2010, a Amarok marcou a aventura da marca no segmento de picapes médias. Hoje, a picape se destaca pelo motor V6 turbodiesel, o mais potente do segmento, e receberá uma atualização visual em breve, mas sem uma nova geração.
Desde sua chegada ao mercado nacional em 2005 o Jetta se destacava pelo visual mais esportivo e a aliança entre conforto e desempenho. Foi o responsável pela introdução dos motores TSI no mercado nacional. Hoje, o sedã custa mais de R$ 230 mil e é oferecido somente na versão esportiva GLI, cujo motor 2.0 TSI gera 230 cv.
Assim como o Fox, o Nivus foi desenvolvido no Brasil, mas com a Europa e outros mercados em mente também. Lançado em 2020, o modelo baseado no Polo chama a atenção pela carroceria de “SUV cupê”. Na Europa, o carro é batizado de Taigo, seguindo a linhagem de nomenclatura da VW de que seus SUVs tenham a letra T no nome. A versão esportiva GTS chegará em breve.