Ninguém gosta de perder tempo em filas. Em viagens, por exemplo, os pedágios tradicionais contam com espera maior, já que os atendentes precisam dar troco, entre outros motivos que atrasam o serviço. A tag de pedágio funciona para otimizar o tempo e evitar filas, funcionando também em estacionamentos de shoppings, postos de combustível, entre outros. Mas como descobrir qual a melhor? Separamos um guia rápido para entender qual adquirir.
É importante lembrar que mesmo com a tag , o cliente irá pagar o pedágio , entretanto, os valores serão debitados no cartão de crédito ou de débito, ou diretamente da tag em casos pré-pagos.
Sem Parar
Uma das pioneiras no serviço de Tag é a Sem Parar , que oferece três opções iniciais para os clientes.
“Em Todo Lugar”: Custa R$ 39,90 no primeiro mês. O serviço não conta com mensalidades por um ano e pode ser utilizado em pedágios, estacionamentos, lava rápido, abastecimento, estacionamentos e drive-thru. Segundo o site, esse plano permite cobrança das tarifas de pedágio em cartão de crédito ou débito em conta e garante ainda cashback ao abastecer usando a tag e há a cobrança de R$ 0,60 por mês utilizado fora da zona de cobertura.
“Flex Pedágio”: Custa R$ 25,90 por mês utilizado mais R$ 20 de adesão. Essa modalidade só pode ser usada em pedágios, com ou sem cancela, e em estacionamentos por dois dias no mês. Entretanto, essa modalidade cobra uma manutenção de R$ 11,90 após 90 dias sem uso da tag, além de um acréscimo de R$ 14 na mensalidade quando utilizado fora da cobertura, por exemplo, três dias de estacionamento.
“Livre”: Esse é o plano pré-pago da tag do Sem Parar. O cliente paga R$ 20 de adesão e pode usar a tag em pedágios e estacionamento à vontade, entretanto, precisa sempre recarregar a tag antes do uso e paga uma taxa por isso. Os planos de recarga são de R$ 30 (R$ 5 de taxa); R$ 50 (R$ 10 de taxa); R$ 80 (R$ 15 de taxa); R$ 150 (R$ 25 de taxa); R$ 250 (R$ 35 de taxa). A cada 90 dias sem usar a tag, o cliente deverá pagar uma taxa de R$ 3 por mês até que volte a utilizar o serviço.
Vale ressaltar que a empresa ainda possui parceria com diversas fabricantes automotivas e garante condições especiais e até mensalidades gratuitas para quem adquirir um modelo zero km.
Conect Car
A Conect Car também apresenta três planos. Completo, Básico e Flex.
Plano Completo: Ao custo de R$ 9,90 por mês e adesão e frete, o plano mais vendido pelo Conect Car garante recarga automática no cartão, uso ilimitado em 100% das rodovias e mensalidade fixa enquanto o usuário for cliente da Conect Car.
Plano Básico: Sem mensalidade, mas com adesão de R$ 20, esse plano funciona com recarga avulsa (pré-pago) ou automática, mas cobra uma taxa por cada recarga.
Plano Flex: Nessa opção, o cliente paga R$ 18,90 apenas no mês que utilizar a tag.
Quem possuir cartões de crédito do Itaú ou do Porto Bank pode aproveitar condições especiais para a tag da Conect Car. No caso da Tag Itaú, as recargas são automáticas diretamente na fatura do cartão de crédito e não possuem taxa. A Conect Car cobra apenas a adesão de R$ 20 e R$ 30 da primeira recarga.
No caso da Tag Porto, o uso também é ilimitado em pedágios e estacionamentos e o valor é debitado automaticamente na fatura do cartão de crédito. O gerenciamento completo da tag acontece pelo aplicativo da Porto.
Veloe
Com quatro opções de Tag, a Veloe apresenta opções diversas; confira:
Pedágios e estacionamentos - com mensalidade
Nessa opção, o cliente tem direito a 12 mensalidades grátis, que após um ano serão de 9,45 por mês. Nessa opção, as recargas são automáticas a partir de R$ 50 ou pós-pago. O frete e a adesão são gratuitas.
Pedágios e estacionamentos - sem mensalidade
Nesse plano, a recarga é manual com valores de R$ 50 a R$ 500, com taxas variáveis. O cliente tem direito ao uso em estacionamentos e pedágios, entretanto, há a cobrança de R$ 20 por tag ativa.
Free Flow
Nessa modalidade, o cliente que usar somente a tag em pedágios free flow não paga mensalidade. Se usar a tag outros locais (pedágios com cancela e estacionamentos), paga mais R$ 5,90 por mês, enquanto se usar exclusivamente em pedágios tradicionais e estacionamentos, paga R$ 9,90, mesmo valor cobrado em caso de não utilização. De acordo com o site da Veloe, esse é o único plano que cobra o frete da entrega da tag.
Pedágios
Para quem usa somente pedágios, essa opção oferece 12 mensalidades grátis, com custo de R$ 7,45 após o período promocional. O uso em estacionamentos acarreta em cobrança extra de R$ 1,90. Esse plano faz recargas automáticas de R$ 50 no cartão de crédito.
A Veloe possui parceria com diversas instituições bancárias (Bradesco, Banco do Brasil, Banrisul, Next, entre outras), a corretora de seguros Mapfre, e oferece ainda tags personalizadas de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras, sempre com condições especiais.
C6 Tag
Em parceria com a Veloe, o C6 Bank oferece a sua própria tag de pedágio. Para utilizar o serviço é necessário ter uma conta com saldo disponível no banco digital e pagar uma mensalidade de R$ 6. É possível receber isenção dessa mensalidade, desde que obedeça algum dos seguintes requisitos:
Conta C6 Empresas ou C6 MEI; nível 2 ou VIP no programa de relacionamento do banco; mais de 20 mil reais investidos em CDBs no C6 Bank; plano acelerador Àtomos; ou cartão Platinum, Black ou Carbon Black na instituição financeira.
Taggy
A Taggy trabalha somente com parcerias com bancos e fintechs como Sicredi e Banco Inter, por exemplo. No site da empresa não aparece nenhuma informação sobre cobrança, mas ao ser direcionado para o site das tags específicas, algumas apontam cobranças mensais e taxa de adesão, como é o caso do Banco Inter e Sicoob, enquanto o Nubank, por exemplo, não menciona taxas.
Vale ressaltar ainda que as operadoras oferecem planos específicos para empresas, além de oferecerem opção de utilizar mais de uma tag na mesma conta, sendo vantajoso para quem tem mais de dois carros na garagem.
Evasão de pedágio pode ocorrer
Em alguns casos, pode acontecer do motorista passar pela cobrança automática
e ser autuado por evasão de pedágio, que é uma infração grave, com punição de R$ 195,23 e cinco pontos na carteira, segundo o artigo 209 do CTB. Se for possível comprovar que o valor foi sim debitado da conta, o motorista pode recorrer da multa através de processo administrativo comprovando o débito do valor, além de poder pedir uma compensação por danos morais.