Muitas pessoas precisam recorrer ao financiamento na hora de comprar um carro , seja ele zero km ou usado . O problema dessa opção são os juros , geralmente bem elevados, cerca de 1,9% ao mês, o que dificulta o acesso ao crédito .
Uma boa opção para quem não precisa do carro de forma imediata pode ser investir o valor e realizar aportes constantes, como se fossem a mensalidade paga pelo veículo. A ideia aqui é fazer os juros trabalharem para você, e não contra.
O próprio Banco Central possui uma plataforma desenvolvida para auxiliar o consumidor a fazer os cálculos e entender se o financiamento compensa. A Calculadora do Cidadão permite que o usuário simule um financiamento com prestações fixas e uma aplicação com depósitos regulares, e então, compare qual será o negócio mais vantajoso.
Para usar a ferramenta é simples. Basta colocar a quantidade de meses do financiamento desejado, a taxa de juros mensal - vamos usar 1,91%, mas vale sempre checar a mais atualizada pelo BC -, e o valor financiado do veículo, já descontando a entrada..
Um Fiat
Mobi
, por exemplo, custa R$ 73 mil à vista
. Dando uma entrada de 15%, o valor financiado será de R$ 62,05 mil. Nesse caso, em 24 parcelas de 3.247,30 o valor a ser pago ao fim da transação será de R$ 77.935,20, sendo 62.050 do financiamento e 15.885,20 de juros.
Veja uma galeria do Fiat Mobi:
Atualmente, a Taxa SELIC está em 10,40% ao ano, dividindo essa taxa por 12 meses, temos 0,86% ao mês aproximadamente. Considerando essa taxa e os mesmos 24 meses, aportando os R$ 3.247,30 do exemplo anterior, o cliente teria um valor final de R$ 86.670,62. Ou seja, nesse caso, é muito mais vantajoso aplicar do que financiar. Além disso, investindo ainda o valor da entrada, o montante ficaria ainda maior.
Vale lembrar que é importante sempre o consumidor buscar se informar sobre financiamentos com instituições financeiras de confiança para evitar cair em golpes e tomar os cuidados necessários com seu dinheiro.