A BYD é a principal fabricante de veículos híbridos e elétricos importados neste momento no mercado brasileiro, entretanto, a marca chinesa não conseguiu segurar os preços do segundo aumento dos impostos para veículos importados, e está repassando esses valores para seus clientes.
Desde o dia 1º de julho, os carros elétricos pagam 18% de imposto de importação , enquanto os híbridos pagam 20%. O modelo mais acessível da marca, o Dolphin Mini foi o único que não apresentou reajuste nos preços.
A nova tabela impactou os principais modelos da marca, com o Song Plus 2025 , o mais vendido da BYD , passando a custar R$ 10 mil a mais que o modelo 2024.
Confira os preços dos carros da BYD :
BYD Tan EV 2024/2025 - R$ 536.800
BYD Han EV 2023/2024 - R$ 539.990
Song Plus 2023/2024 - R$ 229.800
Song Plus 2024/2025 - R$ 239.800
Yuan Plus EV 2023/2024 - R$ 229.800
Yuan Plus EV 2024/2025 - R$ 235.800
Dolphin EV - 2023/2024 - R$ 149.800
Dolphin EV - 2024/2025 - R$ 159.800
Dolphin Plus EV - 2023/2024 - R$ 179.800
Dolphin Plus EV - 2024/2025 - R$ 184.800
Seal EV - 2023/2024 - R$ 296.800
Seal EV - 2024/2025 - R$ 299.800
Dolphin Mini - 2024/2025 - R$ 115.800
King GL - 2024/2025 - R$ 175.800
King GS - 2024/2025 - R$ 187.800
Vale ressaltar que os mais recentes lançamentos da marca: King e Dolphin Mini de 5 lugares já estão com os novos impostos, bem como o Song Pro
, que está disponível somente em pré venda limitada a 3 mil unidades por R$ 189.800 e R$ 199.800 nas versões GL e GS, respectivamente.
Veja uma galeria de imagens do BYD Song Pro, lançamento mais recente da marca:
Impostos continuarão subindo
As alíquotas de importação para carros híbridos e elétricos continuarão passando por mudanças nos próximos anos. O calendário prevê que em Julho de 2025 a taxa para modelos híbridos convencionais passe de 25% para 30%, de híbridos plug-in (PHEV) passem de 20% para 28%, enquanto os elétricos contarão com 25% de imposto. Em Julho de 2026, todos os modelos passarão a contar com alíquota de 35%.
Entretanto, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) busca com o governo federal adiantar a adoção da alíquota de 35% já em 2024, alegando proteção ao mercado automotivo nacional e as fabricantes aqui instaladas.