Com a alta no preço da gasolina , qualquer chance de economizar no posto é bem-vinda. E é justamente essa a promessa de carros pequenos e econômicos, que agora ganham uma nova relevância. Um exemplo único é o menor carro do Brasil, capaz de rodar impressionantes 25 km com apenas um litro de gasolina.
Esse veículo não é um modelo atual, mas sim o Romi-Isetta, lançado nos anos 1950 e considerado o primeiro carro produzido no país. Pequeno e leve – pesando apenas 350 kg –, o Romi-Isetta comporta dois adultos e tem um consumo estimado de até 33 km/l, segundo dados históricos. Fabricado no interior de São Paulo até 1961, aproximadamente 3.000 unidades desse subcompacto foram vendidas, e hoje ele é uma raridade, sendo disputado entre colecionadores.
Como é o Romi-Isetta
O menor carro do Brasil chama atenção por suas características peculiares. Com apenas uma porta, posicionada na parte dianteira junto ao volante, o Romi-Isetta facilita a entrada e saída dos ocupantes de maneira diferente dos carros comuns. Suas dimensões são mínimas: apenas 2,28 metros de comprimento, 1,38 metros de largura e 1,34 metros de altura, sendo muito menor que modelos compactos atuais, como o Fiat Mobi .
Para garantir baixo consumo, o Romi-Isetta contava com motores modestos. Entre 1956 e 1958, o carro utilizava um motor Iso de dois tempos, com 236 cm³ e 9,6 cv. Em 1959, passou a ser equipado com um motor BMW de quatro tempos, 298 cm³ e 13,2 cv, atingindo velocidade máxima de 85 km/h.
Apesar de ser uma criação do passado, o conceito do Romi-Isetta ganhou uma releitura moderna e elétrica, batizada de Microlino 2.0. Fabricado na Itália, o Microlino 2.0 mantém a única porta frontal e promete economia e praticidade para o trânsito urbano. Pesando 535 kg, ele tem motor elétrico e versões com autonomia de até 230 km.
Assim, o menor carro do Brasil , o Romi-Isetta, continua a inspirar gerações e mostra que soluções práticas e econômicas nunca saem de moda.