O cenário da mobilidade urbana no Brasil segue ganhando novidades. A mais recente é a chegada da Bee Type 2 , uma scooter elétrica que resgata o charme das antigas " vespinhas " italianas. Lançada com o preço inicial de R$ 12.990 , a novidade promete conquistar centros urbanos no país.
A Bee Type 2 é fruto de uma parceria inédita entre a Bee e a Keeway, montadora chinesa pertencente ao grupo Geely, que também controla marcas renomadas como Volvo e Lotus.
O design da Bee Type 2 chama a atenção por seus elementos modernos e sustentáveis. O farol Angel Eye, a carenagem feita 100% de material reciclado e anti-risco, e o painel digital estilo "Tetris" conferem um visual único ao veículo.
Com aproximadamente 70 quilos e amortecedor central inclinado, a scooter oferece agilidade e conforto nas ruas movimentadas.
Praticidade e autonomia
A Bee Type 2 não decepciona em termos de desempenho. Com autonomia de 60 quilômetros e velocidade máxima de 32 km/h, ela atende diferentes necessidades de deslocamento urbano. A bateria removível facilita o carregamento, proporcionando maior conveniência.
Uma das grandes vantagens da Bee Type 2, assim como de outras scooters elétricas, é a dispensa de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para sua condução. Isso amplia significativamente o público potencial, tornando-a uma opção acessível para diversos perfis de usuários.
O lançamento da Bee Type 2 se insere em um contexto de crescimento acelerado do mercado de micromobilidade. Segundo projeções da National Association of City Transportation e da consultoria McKinsey, este setor deve movimentar US$ 500 bilhões até 2030.
A Bee demonstra otimismo quanto ao futuro. A empresa faturou R$ 23 milhões no último ano e projeta um crescimento para R$ 30 milhões em 2024. Para 2025, a meta é ainda mais ambiciosa: aumentar o faturamento em pelo menos 30%.
Atualmente, conta com cinco lojas próprias: quatro no Rio de Janeiro e uma em São Paulo. Há planos para uma nova unidade em Ipanema, no Rio, e estudos para expansão para Santa Catarina e Minas Gerais.
O aumento da adesão a bicicletas e scooters elétricas é visível nos centros urbanos brasileiros. Essa tendência reflete uma busca por alternativas de transporte mais sustentáveis, econômicas e práticas, especialmente em cidades com problemas crônicos de congestionamento, como São Paulo e Rio de Janeiro.