Durante a visita do presidente dos Estados Unidos , Joe Biden , ao Rio de Janeiro , a limusine presidencial, conhecida como " The Beast ", chamou a atenção pelo seu esquema de segurança . Este veículo, considerado o carro mais seguro do mundo , é projetado para enfrentar diversas ameaças.
"The Beast" é uma limusine super-blindada baseada no Cadillac One, construída sobre o chassi de uma picape Chevrolet Kodiak. A estrutura combina materiais como aço, alumínio e cerâmica, proporcionando proteção de até 20 milímetros de espessura, capaz de resistir a tiros, explosões e ameaças químicas.
As janelas são feitas de vidros multicamadas, com 12,7 centímetros de espessura, oferecendo resistência contra impactos. O tanque de combustível é revestido com espuma especial para evitar incêndios em caso de impacto, garantindo a segurança do veículo mesmo em situações extremas.
Internamente, "The Beast" é equipada com sistemas de comunicação avançados, permitindo que o presidente mantenha contato direto com suas equipes. A área destinada ao presidente é selada, oferecendo proteção contra ataques químicos, e contém um suprimento de sangue compatível para emergências médicas.
Tecnologia interna e logística
A logística do uso de "The Beast" é complexa. O veículo é transportado internacionalmente com a comitiva presidencial, assegurando que o padrão de segurança seja mantido globalmente. Durante a visita de Biden ao Rio, a limusine foi central no esquema de segurança, complementando as medidas das forças locais e internacionais.
O trajeto entre o hotel Hilton, onde Biden estava hospedado, e o Museu de Arte Moderna (MAM), foi planejado para ser percorrido em 10 minutos. O uso de batedores e a inspeção das vias garantiram segurança e fluidez no trânsito, demonstrando como o carro se integra ao esquema geral.
Impacto e preparação local
O bairro do Leme, onde o Hilton está localizado, experimentou mudanças na rotina devido ao esquema de segurança. Bloqueios e varreduras constantes, com cães farejadores e drones, foram implementados. Moradores relataram movimento intenso de policiais e agentes de segurança.
A escolha do Hilton não se deu apenas pelo conforto, mas também pela capacidade de adaptar-se aos rigorosos protocolos de segurança exigidos. A operação de segurança continua até o final da agenda oficial do presidente no Brasil, envolvendo recursos tecnológicos e logísticos de ponta.