O pedágio eletrônico , conhecido anteriormente como Free Flow, começou a funcionar no Brasil no ano passado, eliminando as cancelas tradicionais. O sistema permite o pagamento pelo trecho percorrido ou quilômetro rodado, e a primeira instalação foi realizada na Rodovia Rio-Santos (BR-101). Apesar de ser uma tecnologia inovadora, o modelo enfrenta desafios como inadimplência, falhas na leitura de placas e falta de informações claras sobre formas de pagamento.
Melhorias e desafios para o pedágio eletrônico
Uma proposta para melhorar o sistema sugere a instalação de chips com QR Code nas Placas de Identificação Veicular (PIV). Esses dispositivos funcionariam como TAGs, permitindo pagamentos automáticos e maior precisão na leitura das placas. Além disso, a integração dos dados das placas com informações do veículo poderia evitar fraudes e facilitar a adesão dos motoristas.
Outro ponto importante é a padronização dos sistemas de pagamento, já que atualmente cada concessionária utiliza um aplicativo diferente. Uma possível solução seria a centralização dos pagamentos em uma única plataforma, como o sistema Gov.br, para simplificar o processo.
Apesar das discussões, ainda não há previsão de expansão do pedágio eletrônico para outras rodovias. A inadimplência e os desafios técnicos continuam sendo barreiras para o pleno funcionamento do sistema, que precisa de ajustes para cumprir seu propósito de modernizar a cobrança nas estradas brasileiras.