A Volkswagen Amarok , picape já renovada recentemente, passará por uma nova atualização em 2025 . A caminhonete receberá um sistema de Arla 32 , uma medida para atender as normas de emissões do Proconve L8 . Essa atualização será implementada nas unidades produzidas em Córdoba, Argentina .
O Arla 32 é uma solução composta de ureia e água desmineralizada. Ele funciona integrado ao sistema de Redução Catalítica Seletiva (SCR) da Amarok. O objetivo é reduzir as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) e de materiais particulados.
Como funciona o Arla 32
O sistema Arla 32 injeta o agente redutor nos gases de escape do motor. Isso ocorre pouco antes dos gases entrarem no catalisador. A reação química resultante transforma NOx em nitrogênio puro e vapor de água, substâncias inofensivas ao meio ambiente.
Essa tecnologia já é comum em caminhões e está se expandindo para veículos leves a diesel. O Arla 32 não é misturado ao combustível, mas sim abastecido em um reservatório separado, sendo injetado junto aos gases de escape.
Atualizações na Volkswagen Amarok
A Amarok continuará com seu motor 3.0 V6 turbodiesel, que entrega 258 cv e 59 kgfm de torque. O câmbio automático de oito marchas e a tração integral 4Motion também permanecem. A introdução do Arla 32 não afetará potência, torque, desempenho ou consumo.
A configuração atual da picape faz 8,7 km/l na cidade e 9,3 km/l na estrada, de acordo com o Inmetro. Essa eficiência se mantém mesmo com a implementação do novo sistema de controle de emissões.
Todas as versões serão atualizadas
O sistema Arla 32 será aplicado em todas as versões da Amarok vendidas no Brasil: Comfortline, Highline e Extreme. Essas adaptações fazem parte do compromisso da Volkswagen em atender às regulamentações ambientais brasileiras em vigor.
As primeiras unidades com essas atualizações começarão a ser produzidas assim que a fábrica de General Pacheco retomar suas atividades após o recesso coletivo. A expectativa é que essas unidades cheguem às concessionárias ainda no início de 2025.
A medida reflete a crescente necessidade de adaptação às normas ambientais mais rigorosas, garantindo que os veículos atendam aos padrões de emissões, sem comprometer a performance já estabelecida no mercado brasileiro.