
O mercado de veículos seminovos segue em alta no Brasil, impulsionado pelo aumento nos preços dos carros 0 km e pela busca por opções mais acessíveis. Segundo a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), em 2024 foram comercializados mais de 15,7 milhões de veículos seminovos, um crescimento de 9,2% em relação a 2023. Esse volume é o maior desde 2011 e reflete o interesse crescente dos consumidores.
Com a taxa Selic em 13,25% e os financiamentos cada vez mais caros, o consórcio tem ganhado destaque como uma alternativa viável e planejada para adquirir um automóvel. Esse modelo permite parcelas acessíveis, sem juros, e oferece mais poder de compra ao consumidor no momento da contemplação.
Consórcio cresce como opção mais acessível
O consórcio de automóveis tem se consolidado como uma solução vantajosa para quem deseja comprar um veículo sem comprometer a saúde financeira. Diferente do financiamento, que possui altas taxas de crédito e pode pesar no orçamento, o consórcio cobra apenas uma taxa de administração, permitindo um planejamento financeiro mais estratégico.
Segundo Eduardo Rocha, CEO do Klubi, fintech autorizada pelo Banco Central a operar consórcios no Brasil, o modelo já é uma tendência consolidada. "O consórcio tem se mostrado a melhor solução para quem quer adquirir um veículo sem juros elevados. Com ele, o consumidor pode planejar sua compra e negociar melhor o valor do carro ao ser contemplado", afirma.
Além disso, o participante pode ser contemplado por sorteio ou lance, garantindo maior flexibilidade na compra. Outra vantagem é que até 10% do valor do crédito pode ser usado para cobrir despesas como registro, tributos e seguro, conforme regulamentação do Banco Central do Brasil.
Ao longo dos anos, o consórcio se fortaleceu como uma alternativa acessível ao financiamento tradicional. Com a atualização da carta de crédito conforme índices de preço ou valores sugeridos pela montadora, o consumidor garante seu poder de compra até o final do grupo.