
A Chevrolet anunciou oficialmente o retorno do nome Captiva ao mercado brasileiro. Desta vez, o modelo abandona o motor a combustão e reaparece como um SUV 100% elétrico, construído sobre a plataforma do chinês Wuling Starlight S. A montadora ainda não revelou o preço oficial.
O modelo ainda passará por testes finais de engenharia e pela conclusão do processo de homologação, mas o lançamento continua previsto para 2025.
A novidade faz parte da ofensiva da GM para celebrar os 100 anos de operação no país, que inclui ainda a chegada da Silverado nacional, o novo Bolt EUV e a reestilização do Onix.
Um vídeo publicado pela Chevrolet mostra um navio com várias unidades do modelo e destaca detalhes do design externo e do interior. A postagem, que traz a legenda "mais um passo em direção ao futuro", sinaliza o investimento da marca na eletrificação da frota.
“O Captiva EV é um produto estratégico dentro da linha de elétricos globais da Chevrolet e será laçado no Brasil até o fim do ano”, diz Fabio Rua, vice-presidente da GM América do Sul.
Com 4,74 metros de comprimento e 2,80 metros de entre-eixos, o Captiva elétrico é maior que o Tracker e até que o Equinox — modelo que o substituiu indiretamente em 2017. Apesar do nome conhecido, o novo projeto não guarda semelhanças técnicas com a antiga Captiva.
A ficha técnica oficial ainda não foi divulgada, mas espera-se que o modelo compartilhe o mesmo conjunto elétrico vendido na Ásia.
O passado da Captiva no Brasil
Entre 2008 e 2017, a Chevrolet Captiva foi um dos nomes mais conhecidos entre os SUVs médios no país. Importada do México, ela chegou como uma alternativa mais moderna e refinada à Blazer.

Ao longo dos anos, teve versões com motores V6 3.6 e 2.4 Ecotec, além de bom espaço interno, mas viu suas vendas diminuírem frente ao crescimento de concorrentes mais atualizados — e também por conta do consumo elevado.
Nos últimos anos de mercado, o modelo foi oferecido apenas com o motor 2.4 e câmbio automático de seis marchas. Saiu de linha em 2017, dando espaço ao Equinox. Mesmo com o declínio, deixou boa impressão entre os proprietários, que destacavam o conforto e a robustez do carro.