Mercedes-Benz SLS-63 apreendida em operação da Polícia Federal
Divulgação/Polícia Federal
Mercedes-Benz SLS-63 apreendida em operação da Polícia Federal

A Polícia Federal apreendeu ao menos R$ 4,5 milhões em veículos de luxo durante uma operação deflagrada nesta quarta-feira (30) no estado do Rio de Janeiro.

A ação faz parte da Operação Fantasos, que investiga crimes financeiros ligados a fraudes com criptomoedas e lavagem de dinheiro.

Os mandados foram cumpridos em Petrópolis e Angra dos Reis. Além dos carros, os agentes recolheram embarcações, relógios, joias, dinheiro vivo, criptomoedas, computadores e documentos diversos.

A Justiça determinou o bloqueio de bens e valores que somam até R$ 1,6 bilhão. Entre os modelos apreendidos, estão supercarros de marcas de alto padrão:

  • Mercedes-Benz SLS AMG 6.2 V8: R$ 1.496.369
  • Audi RS6 Avant Performance 4.0 híbrido: R$ 1.169.980
  • Porsche Taycan 4S Cross Turismo elétrico 2023: R$ 668.854
  • Volvo XC90 T8 Recharge Ultimate híbrido 2024 (prata): R$ 521.544
    Volvo XC90 T8 Recharge Ultimate híbrido 2024 (preto): R$ 521.544
  • Toyota Hilux 2.8 Diesel 2020: R$ 196.459

Veja fotos:

Porsche Taycan 4S Cross Turismo  apreendida em operação da Polícia Federal. Foto: Divulgação/Polícia Federal
Volvo XC90 2.0 T8 apreendida em operação da Polícia Federal. Foto: Divulgação/Polícia Federal
Toyota Hilux 2.8 apreendida em operação da Polícia Federal. Foto: Divulgação/Polícia Federal
Mercedes-Benz SLS-63 apreendida em operação da Polícia Federal. Foto: Divulgação/Polícia Federal
Volvo XC90 2.0 T8 Recharge Ultimate Dark  apreendida em operação da Polícia Federal. Foto: Divulgação/Polícia Federal
Audi RS6 apreendida em operação da Polícia Federal. Foto: Divulgação/Polícia Federal


Operação internacional

O principal alvo da operação é acusado de liderar uma empresa suspeita de operar um esquema do tipo pirâmide financeira, com a promessa de lucros rápidos com investimentos em criptomoedas.

Segundo os investigadores, mais de US$ 295 milhões (cerca de R$ 1,662 bilhão, na cotação atual) foram movimentados entre 2016 e 2018, afetando milhares de pessoas ao redor do mundo.

A ação contou com apoio do FBI, do Departamento de Segurança Interna dos EUA(HSI) e da Receita Federal americana (IRS). O objetivo agora é ampliar a coleta de provas, identificar outros envolvidos e recuperar os bens adquiridos com o dinheiro ilegal.

SAIBA MAIS:  PF e FBI realizam operação contra pirâmide que captou R$ 1,6 bi

As investigações seguem em andamento.


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