GM e Hyundai escolhem América Latina para testar aliança global

Montadoras vão desenvolver quatro veículos compactos na região e uma van elétrica nos EUA

GM e Hyundai estabelecem parceria estratégica
Foto: Divulgação
GM e Hyundai estabelecem parceria estratégica

A General Motors e a Hyundai Motor Company vão lançar quatro veículos compactos com desenvolvimento conjunto na América Latina até 2028. O anúncio marca o início de uma aliança global entre as duas montadoras.

Os modelos, que incluem SUV, sedã e picapes, terão opções híbridas ou a combustão.  A parceria prevê ainda a produção de uma van elétrica nos Estados Unidos, voltada ao segmento comercial.

Projeto inédito

As montadoras anunciaram que o projeto inicial contempla cinco veículos, sendo quatro deles voltados à América Central e América do Sul.

Entre os modelos previstos estão um SUV, um carro de passeio e duas picapes – uma compacta e outra de porte médio. O lançamento está previsto para 2028.

A GM será responsável pela plataforma da picape média, enquanto a Hyundai cuidará do desenvolvimento dos modelos compactos e de uma van elétrica.

Os veículos terão design próprio de cada marca, mas compartilharão estruturas e componentes. A arquitetura será flexível, com variações para propulsão híbrida ou a combustão interna.

Fora da América Latina

A van elétrica será fabricada nos Estados Unidos e também deve chegar ao mercado em 2028.

Segundo a Hyundai e a GM, as vendas combinadas de todos os modelos podem superar 800 mil unidades por ano após o início da produção em escala.

A aliança também inclui acordos para compras conjuntas de matérias-primas, componentes, transporte e logística no continente.

As empresas estudam ainda o uso de aço com baixa emissão de carbono, como parte do compromisso ambiental.

Expansão da parceria

A cooperação formal entre Hyundai e GM foi firmada em setembro de 2024.

Desde então, as companhias avaliam novos projetos em comum, com foco em soluções de propulsão elétrica, híbrida e por célula de combustível.

A execução dos planos depende de aprovações regulatórias nos países envolvidos.