Fiat Argo Drive 1.3 CVT S-Design
Benê Gomes
Fiat Argo Drive 1.3 CVT S-Design

A Fiat anunciou o lançamento do programa Fiat por assinatura, disponível em todo o país.

O serviço substitui o Flua, da Stellantis, e oferece seis modelos de veículos zero quilômetro em planos de 12, 24 ou 36 meses.

Os valores mensais variam de R$ 1.866 a R$ 3.299, de acordo com o carro e a quilometragem escolhida.

A novidade amplia a presença da montadora no segmento de locação, que cresce no Brasil desde 2020.

Segundo dados da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), os contratos de assinatura já respondem por 17% da frota de locadoras no país.

Apesar da expansão, especialistas apontam que o custo pode ser mais alto que o financiamento tradicional no longo prazo.

Modelos disponíveis e condições

O programa contempla opções de entrada no mercado, como Mobi Like e Argo Drive 1.0, além das picapes Strada Endurance, Strada Freedom cabine dupla e Toro Freedom.

Entre os SUVs, entram Pulse e Fastback Audace com motor T200 Hybrid.

Os planos oferecem franquias mensais de 1.000, 1.500 ou 2.000 quilômetros.

A contratação pode ser feita pela internet ou na rede de concessionárias, com serviços de manutenção inclusos no pacote.

A Stellantis, grupo controlador da Fiat, busca ampliar a participação em um mercado de mobilidade que concorre diretamente com financiamentos e locações avulsas.

Em nota, a empresa destacou que o objetivo é atender a clientes que “[buscam] por mobilidade de uma maneira fácil e sem burocracia”.

O vice-presidente das marcas Fiat e Abarth na América do Sul, Frederico Battaglia, afirmou que a companhia vê o programa como uma forma de oferecer mobilidade “sem burocracia” e com “vantagens frente à compra tradicional”.

Potenciais benefícios e limites

Para o consumidor, o modelo elimina gastos adicionais com IPVA, seguro e manutenção, centralizados no valor mensal.

No entanto, dependendo do perfil de uso e do tempo de contrato, o valor total pode superar o custo de compra financiada do mesmo veículo.

Ainda assim, o crescimento desse tipo de serviço no país indica mudança de hábito entre motoristas, que passam a priorizar flexibilidade em vez da posse definitiva do automóvel.

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