Donos de Fastback recorrem a gambiarras para evitar furto de câmeras
Reprodução/Facebook
Donos de Fastback recorrem a gambiarras para evitar furto de câmeras

A vulnerabilidade da câmera de ré do Fiat Fastback tem gerado preocupação entre motoristas em diversas cidades há alguns meses. 

O equipamento, posicionado sob o logo da marca, é facilmente removido por criminosos, que levam menos de um minuto para cometer o furto — segundo relatos de proprietários.

Os donos dos veículos relatam prejuízos elevados e, em resposta, começaram a criar adaptações improvisadas para dificultar a retirada.

No Reclame Aqui, há registros de consumidores que relatam custos de até R$ 5.000 para substituição completa, já que o chicote elétrico também é danificado no ato.

Fiat Abarth Fastback sofre com roubo de câmera
Reprodução/Facebook
Fiat Abarth Fastback sofre com roubo de câmera

Enquanto a reposição da peça pode levar até três meses, em comunidades no Facebook multiplicam-se tutoriais que ensinam a reforçar a fixação.

Em contrapartida, outros usuários alertam para riscos de perda de garantia e falhas futuras. Sobre isso, a Stellantis foi questionada, mas não ainda não retornou ao questionamento do  Portal iG Carros.

Relatos de motoristas

Nos grupos de discussão, alguns donos dizem ter encontrado soluções próprias.

“Agora a minha câmera ninguém leva, deu trabalho mas ficou super travada”, contou um usuário que prendeu a peça com rebite de alumínio.

Outro afirmou que o mecânico realizou a modificação “em 15 minutos, só furar e rebitar”.

A motivação é clara: vítimas relatam que, além do furto, precisam arcar com valores que variam de R$ 1.200 a R$ 2.200 pela reposição, sem contar danos ao sistema elétrico.

Fiat Fastback Impetus 2026
Divulgação/Fiat
Fiat Fastback Impetus 2026

Em Santo André (SP), motoristas descrevem que cinco ocorrências foram registradas em apenas um único dia, o que evidencia a frequência dos casos.

Impacto financeiro para os donos

O problema vai além do prejuízo imediato. Um consumidor que adquiriu o modelo híbrido em 2025 afirmou ter aguardado até 90 dias por peças originais, com custo total de R$ 6.500 somando câmera e chicote.

O relato reforça a percepção de um vício de projeto, já que o acessório é fixado apenas por encaixe, sem trava ou parafuso de proteção.

Para proprietários, a situação mina a confiança na montadora.

Um carro que se propõe a ser moderno e seguro não pode ter um acessório essencial tão exposto e vulnerável”, disse um motorista em queixa formal.

Diante da repercussão, a Stellantis afirmou ao Portal iG que acompanha os relatos e oferece suporte por meio da rede de concessionárias.

A empresa recomenda que as ocorrências sejam comunicadas às autoridades policiais.

Íntegra da nota enviada pela Stellantis ao iG:

“A Stellantis ficou ciente dos recentes relatos sobre furtos da câmera de ré do Fiat Fastback e está atenta ao tema. A empresa informa que a rede de concessionários está disponível para suporte e orientação aos clientes que tiverem este inconveniente e recomenda que sempre procure as autoridades para relatar o ocorrido.”

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