A Ford anunciou oficialmente nesta quinta-feira, 13, o lançamento da nova Ford Ranger Híbrida Plug-in (PHEV) para o mercado brasileiro e com um motor a combustão flex (que poderá utilizar etanol ou gasolina em qualquer proporção). Com previsão de chegada em 2027, a Ranger PHEV para a nosso mercado foi desenvolvida pela engenharia brasileira e está pronta para ser fabricada na Argentina. Esta será a primeira versão eletrificada desse modelo na região e vai marcar também o retorno de um veículo com motor flex da Ford no Brasil, já que desde o final de produção dos modelos Ka e Ecosport, a marca passou a contar somente com veículos movidos a diesel e gasolina.
Perguntado sobre qual será o motor flex utilizado na nova Ranger PHEV, André Oliveira, diretor de Programas Veiculares da Ford América do Sul, desconversou dizendo que ainda não é a hora de divulgar os detalhes do novo projeto, mas destacou a importância desta novidade para a equipe de engenharia da Ford América do Sul: “O desenvolvimento do motor flex da Ranger Híbrida Plug-in é mais um projeto importante confiado ao time de engenharia da Ford na América do Sul, é motivo de orgulho, porque uma etapa importante desse trabalho está sendo realizado no nosso Centro de Testes de Tatuí, que agora está ainda mais moderno e eficiente com novas instalações”.
Produzida atualmente na África do Sul, a Ranger Híbrida Plug-in terá sua fabricação transferida para a planta da Ford em General Pacheco, Argentina, a partir de 2027, com investimento total de US$ 870 milhões na modernização da fábrica e adaptação para modelos eletrificados. Na África do Sul é equipada como o motor 2.3 EcoBoost turbo a gasolina, o mesmo utilizado no SUV Ford Everest.
Novo ciclo de investimentos
A Ford reinaugurou seu Centro de Desenvolvimento e Tecnologia de Tatuí, que passou por um processo de expansão e agora conta com dois novos prédios. Um dos novos edifícios é o Ford Academy, um centro de treinamento de 800 metros quadrados com capacidade para 150 pessoas. O segundo prédio é o Centro de Diagnóstico Avançado de Engenharia, uma estrutura conectada de 350 metros quadrados localizada próxima à pista de testes, com dois andares. Essa instalação possibilita o processamento e análise em tempo real dos dados coletados nos testes, que são compartilhados instantaneamente com outros centros globais da Ford para ajustes rápidos em hardware e software.
Segundo Oliveira, a modernização da unidade em Tatuí representa o início de um novo ciclo de investimentos da Ford na engenharia brasileira. Ele destaca que a equipe local é responsável por importantes projetos globais, incluindo três das oito famílias de motores da empresa. Além de Tatuí, a Ford também está expandindo seu Centro de Desenvolvimento e Tecnologia em Camaçari, Bahia, com um novo prédio dedicado à engenharia, previsto para ser concluído no primeiro semestre de 2026. Atualmente, o local conta com seis prédios e 6.000 metros quadrados de área.
Segundo a Ford, o Brasil é um dos nove centros globais de desenvolvimento da marca, com um quadro de mais de 1.500 profissionais que contribuem para o desenvolvimento de um terço das funcionalidades e tecnologias presentes nos veículos da marca no mundo.
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