O estilo de motocicletas imposto pelos dois maiores fabricantes norte-americanos do século 20 baseia-se na personalidade única de cada uma delas. O que começou como uma limitação tecnológica e de projeto, que resultou em motocicletas grandes e pesadas, com motores igualmente grandes para dar conta do recado, tornou-se uma marca registrada daquele mercado.
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E a customização a que cada um submetia sua própria motocicleta, fosse para melhorar o desempenho, ou então para individualizar o visual, acabou sendo incorporada pelos designeres, passando a fazer parte do portfólio de cada marca. É o que ainda acontece hoje, um século depois.
Traduzindo para o caso específico da Indian, isso define a família Chief , que compartilha a estrutura mecânica entre todas as versões, cada uma com seu estilo individual. Complementando o line-up formado pela Chief Classic , a Chieftain , a Chief Vintage e a Roadmaster, chega agora a Springfield , lançada em seu país de origem há apenas 5 meses e montada em regime de CKD em Manaus, AM.
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O nome da nova motocicleta refere-se à cidade de Springfield , onde, em 1901, surgia a marca Indian. A I ndian Springfield é uma bagger, que é o nome que se dá às motocicletas que têm bolsas laterais (bags). Nesse caso, uma hardbagger , como a Chieftain, diferente da Chief Vintage, que, por ter malas laterais de couro, é chamada de softbagger. A Chief Classic é classificada como cruiser e a Roadmaster como touring.
Apesar de sua aparência baseada nas motocicletas do início do século passado, assim como todas as versões citadas a Indian Springfield tem bastante tecnologia, como o quadro de alumínio forjado, o acelerador eletrônico (sem cabo) e o vigoroso motor V2 Thunder Stroke 111 , com cilindrada de 1.811 cm 3 e torque de 16.5 kgfm. O funcionamento desse motor é extremamente suave, com câmbio de 6 marchas de engates silenciosos e transmissão secundária por correia.
Acelerando a moto gigante da Indian
A dirigibilidade da nova Indian Springfield é muito parecida com a das outras Chief, porém com geometria da suspensão dianteira modificada de forma a permitir maior agilidade, em relação às outras. O ângulo de cáster foi reduzido de 29º para 25 º , o que fez o trail (distância entre o contato do pneu no solo e a projeção da linha da cabeça do quadro) reduzir de 155 mm para 132 mm. A facilidade de pilotagem é nítida, fazendo com que a motocicleta pareça até mais leve.
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Melhor do que as explicações técnicas, no entanto, são as descrições estéticas da motocicleta. A parte frontal é dominada pela grande quantidade de cromados, que não são ocultados pelo grande para-brisa removível. Este pode ser retirado e recolocado em poucos segundos e sem ferramentas, com a possibilidade de travá-lo para evitar furto. Outro ponto de grande valor na Springfield é o banco de couro legítimo, incluindo garupa.
A Indian Springfield custa R$ 94.990, com pintura em duas cores como a da foto. Totalmente preta, a Springfield custa R$ 91.990. A I ndian Springfield cinza metálica com detalhes vermelhos custa R$ 3.000 a mais que a inteiramente preta