Alguém de vocês já pensou em trocar seu automóvel por um scooter? Ou,pelo menos, ter um deles como segundo veículo para ir ao trabalho? Certamente sim, principalmente naqueles momentos em que, ao volante de um carro, amargando um belo congestionamento típico de grandes metrópoles, você morre de inveja vendo um scooter passar ao seu lado e sumir no meio de um mar de veículos quase parados.
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Em numero cada vez maior, os scooteres modernos oferecem ao seu usuário uma boa dose de conforto e segurança, com uma enorme dose de liberdade e status. Sim, status: já foi o tempo em que chegar em algum lugar com uma “motoneta” era depreciativo, hoje esses veículos são graciosos e cheios de charme.
Para mexer com a forte presença de mercado do mais desejado dos scooteres urbanos, o Honda PCX 150 , a Yamaha demorou mas acabou lançando por aqui o NMax 160 , fortíssimo rival. Se, à primeira olhada, os scooteres da Honda e da Yamaha podem ser bem parecidos, eles têm muitas diferenças e, em alguns aspectos, características totalmente opostas. Não há como não compará-los.
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Como anda o novo scooter da Yamaha
O que mais se destaca no Yamaha NMax é a sua agilidade, tanto quanto à dirigibilidade quanto ao desempenho. O motor monocilíndrico refrigerado a\ água desenvolve potência de 15,1 cv, 2 cv a mais que o Honda PCX . A principal razão disso, mais do que os 6 cm 3 a mais na cilindrada (155 cm 3 contra 149 cm 3 ), são as quatro válvulas com comando variável da Yamaha, contra duas válvulas com comando fixo da Honda . Na prática, o resultado é mais do que notado, uma vez que a NMax arranca em semáforos com uma rapidez impressionante. Que digam os motoboys.
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Entre fileiras de carros, em meio a um congestionamento, é o scooter da Yamaha que, também, leva vantagem, por ser mais ágil e ter o guidão mais alto, sem bater nas pernas do piloto. Por outro lado, tem as suspensões mais firmes, perdendo um pouco no conforto de pilotagem para o rival, mesmo sendo essa uma característica comum aos scooteres.
Outro ponto vantajoso do NMax sobre o PCX são os freios, dianteiro e traseiro a disco, com sistema antibloqueio ABS de série. No Honda o traseiro é a tambor e não há ABS, apenas o sistema combinado, que aciona os dois freios no manete esquerdo (o direito aciona apenas o freio dianteiro).
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Até aqui, o scooter Yamaha NMax mostra ser mais vantajoso em todos os aspectos, em relação ao Honda PCX . Alguns pequenos detalhes, no entanto, tiram um pouco do seu brilho. É o caso do espaço debaixo do banco. Não é qualquer capacete que cabe lá dentro e, mesmo assim, ele deve ser colocado em uma posição exata para que o banco feche e possa ser travado.
Faz muita falta, também, uma tomada de força, para que se possa carregar um celular, por exemplo. O PCX tem. O PCX tem, também, sistema stop/start, que desliga o motor em paradas rápidas, como em um semáforo, e volta a ligá-lo automaticamente assim que o acelerador for acionado novamente.
Quando aos preços, a briga é acirrada: o Yamaha NMax 160 custa R$ 11.690, contra os R$ 10.800 do Honda PCX básico. O PCX DLX , um pouco mais luxuoso, custa R$ 11.234 (com rodas douradas e pintura metálica). As diferenças são pequenas quando há tanto a ser considerado na hora da escolha de seu novo scooter.