Aproveitando o embalo das pequenas esportivas, seria injusto elogiar apenas a Kawa 300, que me surpreendeu na avaliação da última semana na versão naked, a Z300 , sem destacar também as qualidades da sua maior rival, a Yamaha R3 (que também tem sua versão naked, a MT-03).
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A Yamaha YZF-R3 é legítima representante da categoria das esportivas, criada para ser um degrau para a tão desejada quadricilíndrica R6 . A R3 tem motor de dois cilindros de 320,6 cm 3 , com potência de 42 cv, 3 cv a mais que sua rival Ninjinha e, da mesma forma, ávido por altas rotações. Com a faixa vermelha do conta-giros começando às 12.500 rpm, esse motorzinho refrigerado a água de duplo comando e quatro válvulas por cilindro só mostra seu potencial mantendo-o próximo disso. Em regimes “caretas”, é possível rodar tranquilamente, afinal, poucos têm disposição para circular em áreas urbanas sempre torcendo todo o cabo.
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Para uma esportiva, a Yamaha R3 até que não é radical na posição de pilotagem, oferecendo bom conforto ao piloto. Já o garupa não pode dizer o mesmo, apesar de que este também não seja de todo ruim. Bem, uma miniesportiva deve ser mesmo para uso individual, certo? No cotidiano urbano ela vai bem, apenas às vezes enroscando os largos retrovisores fixados na carenagem.
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A Yamaha YZF-R3 está disponível em duas versões, com e sem freios ABS, custando, respectivamente, R$ 20.790 e R$ 22.890. Realmente uma boa briga com a Ninjinha, na hora de escolher sua miniesportiva.