Fiat 147 GL de 1978 em perfeito estado de conservação tem desempenho satisfatório um compacto da época
Renato Bellote
Fiat 147 GL de 1978 em perfeito estado de conservação tem desempenho satisfatório um compacto da época

A indústria automobilística brasileira teve seu desenvolvimento a partir da metade da década de 50 com a criação do GEIA (Grupo Executivo da Indústria Automobilística). A partir daquele momento as marcas tiveram estímulos para criar aqui e trazer mais empregos e desenvolvimento para o país.

Inicialmente, a Volkswagen saiu na frente, já que a montagem de Fusca e Kombi pelo sistema CKD já existia há alguns anos. Foi em 1959 que o pontapé inicial foi dado para a produção local, algo que desenvolveu toda a região do ABC.

A Fiat , por sua vez, teve uma trajetória um pouco diferente, mas igualmente bem sucedida. A marca italiana escolheu como sede a cidade de Betim, na região de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Por ali desenvolveu um plano empresarial focado inicialmente em veículos pequenos. E um utilitário derivado.

Dessa forma, em 1976, o 147 chegava ao nosso mercado. O carrinho, no melhor sentido da palavra, era derivado do irmão italiano 127 e passou por rigorosos testes e muito desenvolvimento em nossas estradas para que a marca chegasse a um produto final de qualidade.

Inicialmente, o Fiat 147 foi oferecido com o motor de 1.050 cm³ de cilindrada e 56 cv, algo mais do que suficiente para cumprir as tarefas do dia dia com valentia. Uma de suas características era a boa ergonomia , com o volante semi-deitado, algo bastante diferente dos modelos da concorrência e que acabou agradando o público brasileiro.

O exemplar da matéria é um GL, representante da versão Gran Luxo , que chegou mercado em 1978. Como diferenciais ele traz o estofamento de tecido, algo mais elegante e confortável do que a versão L.

Além disso o destaque também vai para o desenho das rodas que é ligeiramente diferente. O painel é mais completo e traz mais algumas informações para o motorista.

Ao girar a chave o som clássico do motor invade o habitáculo e segue nessa toada com baixo nível de ruído, mesmo para os padrões da época. A transmissão sempre foi algo a ser observado no 147 , com engates que pediam um pouco mais de atenção.

Com o tempo vieram os irmãos, como a picape City e também a versão que daria origem a Fiorino . Novamente a palavra versatilidade se aplica aos pequenos modelos da Fiat que revolucionaram o mercado nacional.

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