Dodge Challenger 426 Hemi é um dos modelos mais icônicos da indústria dos Estados Unidos
Reprodução/Renato Bellote
Dodge Challenger 426 Hemi é um dos modelos mais icônicos da indústria dos Estados Unidos

O termo  pony car  surgiu nos Estados Unidos na metade da década de 60. O  Ford Mustang que está completando 60 anos história foi o responsável pela introdução deste segmento no mercado. Basicamente é um carro pequeno , para os padrões norte-americanos, mas que trazia um estilo bastante peculiar.

Como sabemos o Mustang fui seguido do seu maior rival, o Camaro da Chevrolet , que sai de linha no final de 2024. Mas um outro concorrente de peso chegaria seis anos mais tarde: o Dodge Challenger . Esse estilo desafiador ficou claro pelo design agressivo e também desempenho excepcional.

Os dois primeiros anos do modelo são considerados os mais clássicos antes do facelift que ocorreu em 1972. Nessa época também, logo antes da crise mundial do petróleo , ele perdeu algumas opções de motorização que faziam toda diferença quando a ideia era falar de desempenho apimentado.

O exemplar da matéria é um dos maiores clássicos já produzidos pela indústria norte-americana de muscle car . Ele traz a clássica carroceria dos dois primeiros anos e também o icônico motor Hemi , com 426 polegadas cúbicas , 7 litros e 425 cv . Tudo isso representava muita performance nos anos 70.

O motor com câmeras de combustão hemisféricas, daí o nome, foi lançado na década de 50. Ele se desenvolveu ao longo do tempo e chegou à na era de ouro dos muscle cars. Basicamente entregava força bruta e um som bastante característico.

Este exemplar traz também a combinação que era bastante popular nos Estados Unidos: a transmissão Torqueflite de três marchas. Além disso havia uma outra mais divertida que era o câmbio manual de quatro velocidades com a famosa alavanca pistol grip. Mas sobre isso falaremos em uma outra matéria com outro ícone da época

Dirigir um Hemi é sentir a história passando pela suas mãos de uma maneira incrível. Rodas de 15 polegadas, freio a disco na frente e aquela sensação de potência, além do ronco fantástico, invadem o habitáculo durante as acelerações. Quando devolvi o carro  ao proprietário senti que havia guiado uma verdadeira lenda do asfalto.

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