Um pouco deixado de lado nas vendas, o Citroën Aircross tenta ganhar um pouco mais de apelo com o lançamento de uma nova série limitada. O Aircross Salomon terá apenas 700 unidades produzidas. Serão 300 modelos com a motorização 1.5 flex e câmbio manual, por R$ 63.435; e outras 400 com o 1.6 flex e câmbio automático de quatro marchas, vendidas por R$ 68.515.
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A principal novidade do Citroën Aircross Salomon é o design. Ganha detalhes exclusivos, com adesivos na região dos retrovisores laterais e tampa do porta-malas, revestimento nas maçanetas e retrovisores na cor cinza, moldura do para-choque também cinza, rodas de liga leve diamantadas de 16 polegadas e, caso seja comprado com a carroceria pintada de branco, receberá uma moldura do painel na mesma cor.
Terá a mesma lista de equipamentos tanto na versão 1.5 quanto na 1.6. Conta com ar-condicionado, direção elétrica, retrovisores elétricos, computador de bordo e rack no teto. É equipado com uma central multimídia com tela sensível ao toque de 7 polegadas, conexão Bluetooth, navegação por GPS e espelhamento de celular via Apple CarPlay e Mirror Link – desculpe, usuários de Android, não tem Android Auto.
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Com esses itens, o Aircross Salomon ocupa a posição de versão topo de linha entre os modelos com o motor 1.5, de 93 cv e 14,2 kgfm de torque, acompanhado do câmbio manual de cinco marchas. Entre as configurações com o 1.6, de 122 cv e 16,4 kgfm e câmbio automático de quatro marchas, é apenas a intermediária, já que o aventureiro pode chegar a R$ 75.695, valor cobrado pela versão 1.6 Shine.
Vendas em baixa
A vida do Citroën Aircross tem sido complicada desde que o público pegou gosto pelos crossovers compactos. Em 2016, emplacou 7.287 unidades, menos do que as 8.558 do Chevrolet Tracker, o menos vendido entre os SUVs pequenos. Sua situação vem piorando, com a chegada de modelos mais modernos como o inédito Hyundai Creta e o Tracker reestilizado e com novo motor. Desde fevereiro, contabiliza 993 unidades, consideravelmente menos do que o Peugeot 2008, opção de sua marca-irmã, que emplacou 1.424 veículos nos dois primeiros meses do ano.
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