A scooter Vespa volta oficialmente ao Brasil com o evento de lançamento de quatro modelos, todos importados, que poderão ser encomendados a partir de 22 de outubro e entregues aos clientes e novembro, quando começam as vendas regulares. De acordo com o grupo italiano Piaggio , que fabrica da motoneta, a versão Primavera , que pode ser equipada com motores de 125 cc ou 150 cc de cilindrada, deverá ser a mais vendida. Os preços oficiais ainda não foram divulgados, mas estima-se que partirão de algo em torno de R$ 20 mil.
Além da Primavera haverá também a Vespa Sprint, de 150 cc, a GTS 300 e a 946 Empório Armani , feita em homenagem aos 130 anos da fabricante e o 40° aniversário da empresa de moda, que poderá atingir algo em torno de R$ 40 mil, levando em conta a cotação do dólar atual, já que os scooters chegam ao País primeiramente importados. Apenas em 2018 é que está previsto o início da fabricação nacional em parceria com a Aprilla e a Moto Guzzi.
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As duas primeiras lojas da Vespa no Brasil vão ser inauguradas no Shopping JK Iguatemi, em São Paulo, no dia 22 de outubro, e no Iguatemi de Campinas (SP). Em seguida outras lojas serão abertas até o fim do ano, inclusive de rua, a partir da primeira quinzena de novembro, também em São Paulo. A previsão é de que 2.000 unidades da nova Vespa sejam vendidas no Brasil até o fim do ano e cerca de 12 mil ao longo de 2017.
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Todas as versões da nova geração da Vespa contam com injeção eletrônica, freios a disco, ABS e câmbio automático do tipo CVT. Entre os atrativos dos modelos está a possibilidade de combinar as cores da carenagem com as do assento, além de poder escolher por uma gama de acessórios
A história da Vespa no Brasil
A primeira vez que a Vespa foi montada no Brasil foi em 1958, quando os modelos M3 e M4 foram feitos pela empresa carioca Panauto, com motor dois tempos, de 150 cc de cilindrada. Depois, a partir de 1974, a scooter passou a ser montada na Zona Franca de Manaus (AM) a partir de 1974, nos modelos Ciao 50 e 150 Super durante 10 anos até que as marcas Caloi e Piaggio se uniram para formar a Motovespa.
Então apareceu o modelo PX, com motor de 198 cc, equipado com ignição eletrônica que funcionava com câmbio de 4 marchas. Suas vendas foram crescendo no Brasil e atingiram o auge em 1986, quando a Vespa se tornou a segunda marca de scooters mais vendida no Brasil, atrás apenas da Yamaha.
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Mesmo com o lançamento de concorrentes mais modernos, a Vespa mantinha seu público fiel, mas não resistiu por um lugar de destaque no mercado. A partir de 1987 suas vendas foram caindo até o final da produção no Brasil, em 1990. Depois disso, a marca chegou a vender no País apenas unidades importadas.