
Titano mudou-se
Fiat transfere produção da picape para a Argentina e adota o motor Multijet 2.2
por Eduardo Rocha
Auto Press
A Fiat não estava satisfeita com o desempenho da sua picape média Titano. A média de vendas do modelo ronda as 750 unidades mensais em 2025. Pouco para uma marca acostumada com fenômenos de venda como a Strada e Toro, que têm média de emplacamentos mensais em torno de 10 mil e 4 mil, respectivamente. A solução da marca italiana foi transferir a produção do Uruguai, onde usava as instalações da Nordex, para a Argentina, na planta de Córdoba, onde já é feito o sedã Cronos.
Ainda de olho no desempenho, dessa vez dinâmico, a fabricante decidiu incrementar a Titano com um motor mais forte, à altura dos rivais do segmento: o 2.2 Multijet II, um turbodiesel de origem Fiat que rende 200 cv e 450 Nm (45,9 kgfm), cerca de 10% mais que o antecessor 2.2 BlueHDi, de origem Peugeot.
Junto com o novo propulsor, a Titano ganhou um novo câmbio automático de oito velocidades, um novo sistema de tração – o mesmo usado na RAM Rampage – e teve a suspensão recalibrada, para melhor também o desempenho no off-road. Por dentro, a lista de equipamentos da versão de topo, a Ranch, foi incrementada com um pacote ADAS com frenagem automática de emergência, monitoramento de ponto cego e piloto automático adaptativo.
Segundo a Fiat, com essas mudanças, a versão com câmbio automático passa a ser 16% mais econômica e consegue rodar 9,9 km/l no ciclo urbano (era 8,5 km/l) e 10,8 km/l na estrada (contra os 9,2 km/l anteriores. A aceleração também melhorou sensivelmente, com um zero a 100 km/h em 9,9 segundos, 2,5 segundos a menos que na versão anterior.
A Titano manteve as três versões de acabamento. A básica Endurance, com câmbio manual, sai a R$ 233.990, a intermediária Volcano, sempre automática, fica em R$ 263.990, e a topo de linha custa R$ 285.990. As reservas começam nesse mês de junho com entregas a partir de julho.
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