Enfim, a Ténéré
Eduardo Rocha
Enfim, a Ténéré

Fim da novela

Com cinco anos de atraso, a Yamaha finalmente lança a Ténéré 700 no Brasil

por Eduardo Rocha

Auto Press

Desde 2020, a Yamaha prometia trazer a trail Ténéré 700, a substituta natural da XTZ 660, que saiu de linha em 2018. Mas a fabricante japonesa demorou tanto nesse processo que a T7 que está sendo fabricada já representa a segunda fase do modelo na Europa, apresentada por lá em abril como modelo 2026. O modelo começou a ser montado em Manaus nesse mês de setembro para chegar às concessionárias no decorrer de outubro. O preço sugerido é de R$ 72.990, sem frete, sem seguro e sem o ágio que certamente vai ocorrer em função da longa espera peal chegada do modelo.

A Ténéré brasileira chega com novidades como uma discreta mudança de farol e carenagem, acelerador eletrônico evoluído, que permite dois modos de condução, novo painel com tela de 6,3 polegadas, melhorias na suspensão e motor em conformidade com as normas Euro 5+, que exige monitoramento da degradação dos componentes, um pouco mais exigente que a norma M5 do Promot, atualmente em vigor no Brasil.

O descompasso entre as duas normas, inclusive, foi a principal causa da demora da chega da Ténéré. No início dos anos 2020, as normas brasileiras é que eram mais exigentes e a moto não atendia aos parâmetros usados pelo InMetro na época. A Yamaha se recusava a promover qualquer modificação no modelo. Com o tempo, os parâmetros ficaram mais próximos e a fabricante pôde finalmente lançar o o modelo por aqui.

O motor bicilíndrico crossplane, com exatos 689 cm³, é basicamente o mesmo utilizado na naked MT-07. Recebeu, no entanto, um novo mapeamento, que gerou uma curva de torque mais plana em baixas e médias rotações, mas reduziu a potência de 73,9 cv para 68,9 cv e o torque de 6,9 para 6,6 kgfm. Além disso, passa a contar com dois modos de condução, Sport, mais agressivo, e Explorer, mais progressivo.

Na parte de design, a sobrelente do conjunto ótico ficou mais larga e os quatro canhões de led, que eram redondos, se tornaram retangulares. Os piscas também mudaram e ficaram mais finos. Além disso, todas as carenagens foram redesenhadas, com laterais do motor, do tanque e laterais do banco ganharam ângulos mais marcados. O banco também mudou e agora avança um pouco mais sobre o tanque.

Uma novidade interessante é o novo painel digital colorido vertical de 6,3 polegadas. Ele tem dois grafismos básicos, Street e Explorer, e é inspirado nos roadbooks de rally. Ali, o piloto encontra também as informações do computador de bordo e administra a conexão com um smartphone, por meio do aplicativo MyRide. Com ele, pode-se gerenciar chamadas, mensagens e navegação diretamente através de um controle no lado esquerdo do guidão.

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