O Salão de Frankfurt (Alemanha), que abrirá suas portas para o público entre os dias 16 e 24, também foi escolhido para a apresentação da nova Ford Ranger Black Edition, que será mostrada em detalhes. O pacote é baseado na Ranger Limited, mas possui visual bem mais agressivo graças ao acabamento escurecido. Apenas 2.500 unidades serão vendidas na Europa.
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Utilizando a filosofia “preto absoluto”, sobrou até para a grade dianteira cromada. Apenas os faróis dianteiros foram poupados da escuridão. A Ford Ranger traz todos os equipamentos da versão Limited, que inclui central multimídia com sistema Sync 3, câmera de ré com sensor de estacionamento, sete airbags, bancos de couro e controles de navegação.
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A Black Edition será vendida apenas na configuração cabine dupla. Motores ainda não foram anunciados, mas podemos esperar o mesmo pacote que equipa a Ranger Limited na Europa: 2.2, de 156 cv, e 3.2 de 197 cv.
Sportrac
No Brasil, a Ford Ranger ganha um ar mais esportivo com a chegada da versão Sportrac, que foi mostrada na feira agropecuária Expointer, em Esteio (RS). O modelo tem base na versão XLS Diesel, e traz bancos de tecido com detalhe bordado, santantônio e soleiras exclusivas e adesivos na caçamba. As rodas também foram escurecidas para ganhar um toque exclusivo.
O modelo parte de R$ 159.990, exatos R$ 6 mil a mais que a versão XLS Diesel. A única opção de motor é o já conhecido Duratorq 2.2, turbodiesel, de 160 cv e 39,2 kgfm de torque. O câmbio automático de seis marchas e a tração 4x4 completam o pacote mecânico. De série, a Ford Ranger Sportrac vem com sete airbags, controle eletrônico de estabilidade, tração e anticapotamento, assistente de partida em rampa, direção elétrica, vidros, travas e retrovisores elétricos, ar-condicionado e rodas de liga leve de 17 ou 18 polegadas. A nova geração do Sync3, com tela de oito polegadas, entretanto, só estará disponível a partir da versão XLT.
Quem manda
Os modelos Ford Ranger e Chevrolet S10 travam uma briga que já dura mais de duas décadas no Brasil. Mas quem manda hoje em dia é a Toyota Hilux. Ou simplesmente Hilux, pois as pesquisas a apontam quase como uma marca própria, que prescinde do fortíssimo prenome Toyota. Ela já emplacou 20.325 unidades até a metade de agosto, quase o mesmo que as compactas mais vendidas. É a rainha do campo, da pesca e do agronegócio, na falta de modelos maiores como a Ram 2500 (limitada em vendas por ser importada, com cotas pequenas e preços elevados).
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É grande a vantagem de emplacamentos da Hilux sobre a Chevrolet S10 (17.793 unidades), apesar da maior capilaridade da rede GM. No bloco intermediário vêm Ford Ranger (9.017), VW Amarok (6.462) e Mitsubishi L200 (8.232). Na rabeira, a Nissan Frontier (2.372). Aqui, fica claro a força da tradição. O território é nitidamente da Toyota e da Chevrolet.
Seja qual for o porte, o fato é que tradição e confiança contam muito entre as picapes. Provar ter robustez será esse o desafio das marcas que resolverem desafiar a líder das picapes médias-compactas Toro, que se beneficiou da força da Strada. A Chevrolet leva vantagem nesse quesito, graças à tradição da S10, mas VW, Hyundai e outras terão de mostrar que também são robustas e versáteis, que é o que conta nesse novo segmento.