A briga pela liderança de vendas entre Corolla
e Civic
logo vai esquentar, já que a Toyota já prepara uma série de mudanças no seu sedã médio para enfrentar a nova geração do Honda
,
prevista para chegar ao Brasil em setembro. De acordo com o que a reportagem de iG Carros
apurou junto com executivos da Toyota
, o Corolla
receberá melhorias "para se adequar à realidade do segmento de sedãs médios".
A fabricante não quis adiantar quais serão essas "adequações", mas, entre elas, deverá estar, finalmente, o controle eletrônico de estabilidade, presente em todos os principais rivais do Corolla no Brasil, pelo menos nas versões mais completas.O equipamento passará a ser obrigatório no País a partir de 2020 para modelos zero-quilômetro inéditos ou que passarem por grandes mudanças. E em 2022 para todo e qualquer carro novo que sair das linhas de montagens das fabricantes.
Nossa reportagem insistiu sobre o que poderia ser mudado no sedã para encarar o Civic completamente novo que vem por aí, perguntando: "Talvez uma versão esportiva?" (como a Altis Esport, que existe na Tailândia). Mas o vice-presidente executivo de marketing, Miguel Fonseca, foi irredutível e não deu mais detalhes sobre o assunto, embora tenha ficado claro que o Corolla vai mesmo receber melhorias, que deverão ser apresentadas em breve, até o próximo Salão do Automóvel, em São Paulo, entre os dias 10 e 20 de novembro.
O certo é que as novidades no Corolla
serão positivas, mas restritas, apenas o suficiente para o carro ganhar um pouco mais de apelo e se manter na liderança de vendas, já que a larga margem de vantagem que o Corolla
tem no ranking na comparação com os pricipais concorrentes é considerável. No ano passado, de acordo com números da Fenabrave (Federação dos Distribuidores de Veículos), o Toyota
teve 67.339 unidades vendidas ante 31.241 do Civic e 12.529 do Nissan
Sentra
. E em janeiro último, o Corolla
fechou com 4.243 unidades, bem na frente de Civic
(1.561) e Sentra
(595).