A Toyota anunciou o adiamento do lançamento de sua nova geração de veículos elétricos para 2027 . Essa decisão permitirá à montadora japonesa implementar avanços em tecnologia , eficiência de produção e desempenho dos modelos com mais tempo antes do lançamento oficial. O primeiro modelo desta nova etapa será o sedã elétrico Lexus LF-ZC .
A nova arquitetura elétrica da Toyota será modular e flexível, facilitando a introdução de novos modelos e atualizações. A produção utilizará gigacastings, um processo que simplifica a fabricação ao fundir grandes partes da estrutura em poucas peças. Isso reduzirá custos e aumentará a eficiência.
Inovações na produção
Outra inovação importante será a substituição das tradicionais linhas de montagem por sistemas autônomos, conhecidos como "linhas de montagem móveis". Este método utiliza plataformas autônomas para transportar componentes, otimizando o espaço das fábricas e acelerando o processo produtivo.
Segundo a Toyota, essa mudança permitirá uma adaptação mais ágil às flutuações do mercado. As novas práticas não só reduzirão custos, como também tornarão a produção mais eficiente, alinhando-se às demandas do setor automotivo global em constante evolução.
Lexus LF-ZC: o pioneiro da nova geração
O Lexus LF-ZC será o primeiro modelo a utilizar a nova plataforma e promete inovar no segmento de sedãs elétricos. Com autonomia estimada de 1.000 km, o modelo será equipado com tecnologias de última geração, incluindo uma carroceria ultraleve e extremamente aerodinâmica.
A capacidade de recarga do LF-ZC alcança de 10 a 80% em apenas 20 minutos. Inspirado no conceito apresentado em 2023, o sedã terá dimensões compactas e design futurista, projetado para maximizar a eficiência energética e oferecer conectividade avançada.
Revisão das metas globais
Com o adiamento da nova geração, a Toyota ajustou suas metas de produção e vendas de veículos elétricos. A previsão de vender 1,5 milhão de unidades até 2026 foi revisada para 1 milhão. A produção do primeiro modelo elétrico nos EUA foi postergada para 2026.
Essa mudança faz parte da estratégia chamada Area 35, que visa otimizar o uso das fábricas atuais sem novas instalações. A iniciativa inclui reduzir o espaço necessário para a produção de veículos a combustão em 35%, liberando capacidade para veículos elétricos.
A abordagem permitirá à Toyota produzir 3,5 milhões de elétricos adicionais até 2030, aumentando a rentabilidade dos processos. A estratégia reflete a necessidade da montadora em adaptar-se às novas exigências do mercado.