
A Fiat revelou oficialmente uma nova versão do 500 equipada com sistema híbrido leve , alterando a estratégia inicial para a quarta geração do modelo, que havia sido concebida exclusivamente com motorização elétrica quando lançada.
O compacto italiano agora contará com o motor 1.0 Firefly três cilindros aspirado, o mesmo utilizado no Brasil em modelos como Argo, Cronos, Peugeot 208 Style e Active, além dos Citroën Basalt e C3.

A principal novidade técnica é a adição do sistema híbrido leve de 12V, similar ao já empregado nos modelos Pulse e Fastback no Brasil, porém aplicado à versão aspirada do propulsor, não à turbo como nos SUVs da marca.
Com esta configuração, o motor 1.0 Firefly do novo 500 entrega 70 cavalos de potência, curiosamente um cavalo a menos que a versão brasileira não eletrificada deste mesmo propulsor quando abastecido com gasolina.
Diferenças técnicas e visuais
A transmissão escolhida para o 500 híbrido é uma manual de seis marchas, já utilizada em outros modelos da marca na Europa, diferente da caixa de cinco velocidades empregada nos veículos equipados com este motor no mercado brasileiro.
Em termos de desempenho, há uma diferença considerável em relação às versões elétricas do 500, que oferecem opções com 95 cv e 119 cv. Visualmente, a única distinção entre as variantes será a grade frontal.
A produção do Fiat 500 com motorização híbrida já foi iniciada na fábrica de Mirafiori, em Turim, na Itália. O modelo anterior com motor a combustão havia sido descontinuado devido a problemas relacionados à cybersegurança.
Olivier Francois, CEO da Fiat, destacou em comunicado oficial que "o Fiat 500 Hybrid oferece uma eletrificação acessível e um estilo icônico, prova da relevância social que está no coração da nossa missão como marca".
Não há confirmação oficial sobre a comercialização desta versão no Brasil. O motor 1.0 aspirado sem eletrificação já está adaptado ao combustível brasileiro, o que facilitaria uma eventual introdução do modelo no mercado nacional.
Uma hipótese para o mercado brasileiro seria a utilização do motor 1.0 turbo com transmissão CVT, configuração semelhante à encontrada no Peugeot 208 vendido no país, que poderia oferecer melhor desempenho para o compacto.