Com a falta de seminicondutores, produção fica bem instável no país, o que prejudica as vendas por falta de produtos nas lojas
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Com a falta de seminicondutores, produção fica bem instável no país, o que prejudica as vendas por falta de produtos nas lojas


A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), divulga o último balanço referente às vendas de veículos (carros, comerciais leves, caminhões e ônibus) no período do último mês de setembro que foi de 155,1 mil unidades, ou uma queda de 10,2 % em relação ao mês anterior.

No entanto, na produção de janeiro a setembro foram 173,3 mil veículos, ou uma alta de 5,6% comparado ao acumulado do ano de 2020, mas o crescimento foi impulsionado pelos utilitários, como picape, furgões e vans.

De acordo com a entidade, problemas como escassez de componentes como a dos semicondutores vem afetado demais a indústria. Só para se ter uma ideia, na comparação com setembro de 2020, quando o setor ainda tentava se recuperar por conta da paralização na produção em consequência da pandemia, o recuo foi de 21,3%.

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Já nas vendas, a queda se comparado setembro de 2021 com o mesmo mês do ano passado foi de 25,3% tomando como referência o mesmo período. Com isso, a Anfavea fez uma revisão das projeções e, agora, prevê que as vendas de novos veículos este ano podem variar de 2,038 milhões a 2,118 milhões, ou seja, com cenários de queda de 1% a crescimento de 3% na comparação com 2020.

Se a produção de carros e comerciais leves obteve uma queda de 24,3% no mês de setembro comparado ao mesmo mês de 2020, em contrapartida o de caminhões teve uma alta de 46,5% . O mercado de ônibus, por sua vez, se mostra apreensivo com queda de 38,8% na produção, conforme dados da Anfavea.

As exportações registraram 277 mil unidades no período acumulado de 2021, um aumento de 33,8% frente às 207 mil do ano passado. Porém, na análise mensal, há um recuo de 19,7%, com 23,6 mil unidades em setembro comparadas às 29,4 mil em agosto.

A baixa das exportações no ano ocorreu, principalmente, em razão da crise de abastecimento dos semicondutores nas montadoras. “As incertezas para garantir a produção de veículos é grande com a crise de fornecimento global. O ano de 2022 será mais um período desafiador para nós. Estamos trabalhando muito para atender o mercado interno e externo”, desabafa Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.

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