A General Motors guardou algumas novidades para a Chevrolet S10, mesmo que a versão reestilizada tenha sido apresentada há pouco mais de dois meses. Agora a picape passa a contar com OnStar de série, desde a versão de entrada LS, enquanto o modelo LTZ recebe banco do motorista com ajuste elétrico, equipamento que só aparecia na versão topo de linha High Country.
Lançada em maio, a Chevrolet S10 mudou seu design para ficar mais parecida com a versão norte-americana, a Colorado . As novas linhas aparecem com o uso de uma nova grade frontal, ligada às faróis, que em algumas versões contam com luzes de iluminação diurna em LED. As molduras em volta das luzes de neblina no para-choque dianteiro são apêndices aerodinâmicos, ajudando na economia de combustível ao reduzir a resistência do ar.
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Da mesma forma que a rival Ford Ranger , a General Motors aproveitou para melhorar a cabine da picape. Agora a Chevrolet S10 conta com um novo painel de instrumentos, equipado com um novo computador de bordo semelhante ao da segunda geração do sedã Cruze. Utiliza materiais soft touch em todo o acabamento, além de dar uma aparência mais premium. A central multimídia é a MyLink 2 – ao contrário de Onix e Prisma , o sistema conta com GPS integrado.
Atualmente, a versão de cabine dupla é vendida a partir de R$ 99.300, na configuração LT 4x2. Conta com o motor 2.5 Ecotec flex de 206 cv e 27,3 kgfm, com etanol. Vem de série com ar-condicionado, a central multimídia MyLink, direção elétrica, rodas de alumínio de 16”, sensor de estacionamento traseiro, controle de cruzeiro, faróis de neblina, volante com regulagem de altura e, a partir de agora, serviço OnStar. Por R$ 133.460, é possível trocar o motor pelo 2.8 turbo diesel de 200 cv e 44,9 kgfm. A transmissão pode ser manual ou automática, sempre com seis marchas.
Quem quer uma picape mais pelada só para uso no trabalho pode procurar pela Chevrolet S10 LS, nas versões chassi-cabine e cabine simples. Nessas configurações, a caminhonete troca as rodas de alumínio por aço e a central multimídia dá espaço a um rádio comum com conexão Bluetooth. É possível escolher pelo motor 2.5 flex ou pelo 2.0 turbo diesel.
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Os modelos mais completos da Chevrolet S10 contam com acendimento automático dos faróis, assistente de partida em rampa, alerta de saída de faixa e de colisão frontal, ar-condicionado automático, controle eletrônico de estabilidade e tração, sensor de chuva, luzes diurnas de LED, sensor de estacionamento frontal, rodas de alumínio 18”, banco do motorista com ajuste elétrico e rack no teto. É vendida a partir de R$ 114.990. O modelo topo de linha High Country adiciona lanternas em LED, rack no teto, estribos laterais e acabamento interno exclusivo, por R$ 170.900.
De olho na liderança
As mudanças da Chevrolet S10 já estão surtindo efeito. Segundo a Fenabrave, os emplacamentos da picape subiram cerca de 200 unidades, saindo da casa dos 1.800 para 2.000 logo no primeiro mês de vendas. Em julho, alcançou as 2.339 unidades emplacadas, quantidade que a deixa mais próxima da Toyota Hilux , atual líder do segmento das picapes médias.
Embora a diferença entre as duas seja de aproximadamente 6.700 unidades, será difícil que aconteça uma troca de posições. A Toyota contava apenas com a Hilux equipada com motor diesel, algo que mudou com o lançamento da versão flex no início do mês de julho – ainda que as caminhonetes abastecidas com diesel representem a maior parte das vendas do segmento.