
O sedã Volkswagen Jetta TSI completa 10 anos no Brasil. O carro começou a ser vendido no País em 2006, importado do México, com motor 2.5, de cinco cilindros. Na época, já estava na quinta geração e foi oferecido em versão única. Teve apenas um lote de 400 unidades, que foi vendido em apenas 10 dias. Em seguida, em outubro de 2007, ganhou potência, chegando nos 170 cv e continuou sendo bem aceito pelo público pelo bom desempenho e pelo pacote que equipamentos que incluia ar-condicionado digital com regulagens independentes para motorista a passageiro.
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A nova geração do Volkswagen Jetta começou a chegar às lojas em março de 2011, com desenho assinado pelo brasileiro José Carlos Pavone. Ficou maior que o anterior, atingindo 4,64 metros de comprimento (9 cm a mais) por 1,45 m de altura e 1,78 de largura. Além disso, o porta-malas chegou nos 510 litros. Com motores 2.0 oferecidos com e sem sobrealimentação, o carro disparou em vendas, atingindo 15 mil unidades vendidas por ano, ante 4 mil anteriormente.
Por ter ficado maior, o Jetta passou a ter mais espaço interno. Atrás, a distância das pernas para as costas dos bancos dianteiros foi alargada em 6,7 cm, atingindo 96,7 cm, de acordo com a fabricante. Além disso, na lista de equipamentos de segurança incluíram seis airbags, apoios de cabeça e cintos de segurança com três pontos de fixação para todos os ocupantes, farol com luz diurna (no caso de faróis bixenônio), sinais de advertência em caso de acidente e alerta para afivelar os cintos.
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Em conjunto com os controles de estabilidade e tração, o Jetta reuniu um pacote completo de equipamentos de segurança passive e ativa e acabou sendo reconhecido, em 2013, com cinco estrelas pelo Latin NCAP, durantes testes de colisão.
Versão atual do Jetta
Foi em abril de 2014 que a atual versão do Jetta vendida nas lojas foi apresentada pela primeira vez ao público, no Salão de Nova York (EUA). Entre outras novidades, recebeu sistema de Alerta de Colisão Dianteira (Forward Collision Warning), nova grade, atravessada por três frisos, passa a ser alinhada com os novos para-choques e faróis opcionais bixenônio com luzes diurna de LED.
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E na parte mecânica, deixou o motor 2.0 aspirado, que foi substituído pelo eficiente 1.4 TSi Flex, que rende até 150 cv. Mas manteve o 2.0 TSI, de 211 cv, na versão topo de linha Highline, que funciona com câmbio automatizado, de dupla embreagem (DSG) e seis marchas. Nessa configuracão, o carro tem desempenho de esportivo, acelerando de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos e com maxima de 241 km/h.