No Salão do Automóvel de São Paulo do ano passado, a Ford só tinha uma novidade de produto que chegaria em breve ao mercado, o pequeno e quase que escondido Ford Ka Trail. Trata-se de uma versão aventureira do hatchback e que, segundo a consultoria Jato, estará nas concessionárias da marca até o fim do mês, por R$ 48.790 na versão 1.0 e R$ 52.790 com o motor 1.5, sempre com a carroceria hatch e câmbio manual de cinco marchas.
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É a velha receita dos carros aventureiros. A única mudança mecância do Ford Ka Trail é uma suspensão mais elevada, para aumentar o ângulo de ataque e saída em rampas. Vem com moldura plástica na cor preta sobre as caixas de rodas, novo para-choque dianteiro, rodas de liga leve de 15 polegadas escurecidas, faróis com máscara negra e moldura escurecida para as luzes de neblina, rack de teto e adesivos nas saias laterais e tampa do porta-malas.
Ainda não confirmaram qual será a versão que servirá de base para o Ka Trail em equipamentos. Pelo posicionamento nos preços, o mais provável é que venha com os mesmos itens que a configuração SE Plus, fazendo com que conte com ar-condicionado, direção elétrica, vidros e travas elétricas, volante com ajuste de altura, abertura elétrica do porta-malas, sistema de som com conexão Bluetooth e My Ford Dock (para posicionar o celular no painel).
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Será oferecido tanto na versão 1.0 quanto 1.5. O motor um-litro é o TiVCT de 85 cv e 10,7 kgfm de torque a 4.500 rpm, enquanto o 1.5 é o Sigma de 110 cv e 14,9 kgfm a 4.250 rpm. Será sempre combinado ao câmbio manual de cinco marchas, já que os rumores de que o Ka ganharia uma versão automática (ou automatizada) ainda não se concretizaram.
Reforço necessário
A chegada do Ford Ka Trail irá ajudar o compacto a vender um pouco mais. O hatch começou o ano de 2017 na terceira colocação entre os veículos mais emplacados, com 7.039 unidades, pouco atrás do Hyundai HB20 e suas 7.362 unidades. É um reforço obrigatório, já que a Ford perdeu sua posição no grupo das Quatro Grandes do Brasil, ocupando a quinta posição entre as fabricantes que mais venderam carros. Se considerar também os comerciais leves, cai para a sexta colocação, ultrapassada pela Hyundai e Toyota .
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