Em uma era em que o celular é peça importante na vida das pessoas (em alguns casos, até demais), ter uma boa central multimídia ajuda muito pela possibilidade do celular conversar com o sistema e oferecer várias funções, muitas controladas pelo volante. Claro, pode não parecer motivo o suficiente para desistir de um bom negócio, mas pode ser uma razão para escolher outro modelo com valor parecido. Por isso, vamos contar quais são as cinco piores centrais multimídias do Brasil.
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Fiat Uconnect Touch
A Fiat tem um sério problema com central multimídia . Seu sistema atual é o Uconnect e que, em alguns carros, usa uma minúscula tela de 5 polegadas, menor do que muitos celulares por aí. Pela falta de espaço, tem que recorrer a botões físicos em sua volta e tem uma interface confusa. Usar o GPS é um exercício de paciência, já que o sistema da TomTom é atrasado e insiste em pedir para digitar o nome da cidade de destino. Ainda bem que a marca já trabalha em um novo sistema para o futuro X6H.
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Ford Sync
É tão arcaico que mal dá para chamar de central multimídia. Estamos falando da primeira geração do Sync, aquele com a telinha minúscula escondida no painel e com letras na cor azul, usada no Ka, Fiesta e EcoSport. Ruim de enxertar, controlado por uma infinidade de botões no painel e pouco intuitiva, logo foi substituída pelo mais agradável Sync 2, com tela sensível ao toque. Envelheceu tanto que alguns carros, como o Focus, já utilizam o Sync 3.
JAC
À primeira vista, a enorme tela do JAC T5 pode passar uma boa impressão, assim como funções como espelhamento da tela do celular. Basta mexer um pouco para ver que não é bem assim. A resposta é lenta e há um bipe bem irritante toda vez que fazemos alguma coisa (desligar esse barulho não adianta, ele volta a funcionar sozinho). O simples ato de girar o botão para mudar a estação do rádio parece mais que estamos mandando uma mensagem em código Morse. Seu espelhamento é complicado: pede um aplicativo especial, usa cabo HDMI com um adaptador para o celular e, depois de tudo isso, interrompe a transmissão da imagem com o carro em movimento – mesmo que esteja, por exemplo, em um navegador como o Waze.
Toyota Play
Por ser o sistema multimídia que equipa o Corolla renovado, era de se imaginar que fosse bom, certo? Ledo engano. O Toyota Play usa botões soft-touch espalhados pela lateral, todos com uma resposta muito lenta. Para piorar, não faz muito sentido. Em outros sistemas, há um botão dedicado para a função “voltar”, para quando estamos em um submenu como do GPS. Aqui, isso é feito pelo botão Home, que normalmente mandaria de volta ao começo. Para enganar mais ainda, a tela inicial do sistema não é um menu como sempre, e sim a imagem do navegador.
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Volkswagen Maps & More
Uma das grandes fraquezas do Volkswagen Up! é a falta de uma boa central multimídia. A Volkswagen até oferece uma, o sistema Maps & More, composto por uma pequena telinha que é instalada em um suporte do painel, parecida com o de celulares. Oferece pouco, com um GPS razoável, controle das músicas que estão tocando e computador de bordo. Só que elimina a única entrada USB do carro. Poucas pessoas escolhem esse opcional, motivo pelo qual a marca adotará o mesmo sistema do Gol, muito mais funcional.