A Ferrari muda de ideia novamente e decide produzir mais um exemplar do superconversível LaFerrari Aperta (agora o número 210) para arrecadar dinheiro em um leilão beneficente. Pois bem, no final, acabou conseguindo levantar uma quantia recorde para um carro fabricado neste século 21. Nada menos que 8,3 milhões de euros, o que equivale a cerca de R$ 30,7 milhões numa conversão simples.
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A decisão de fabricar mais uma unidade do supercarro não surpreende, uma vez que a versão cupê do LaFerrari também teve um exemplar extra, o número 500, cujo valor arrecadado foi revertido para caridade. Entre outras finalidades, os recursos foram utilizados para ajudar na reconstrução do que foi destruído pelo forte terremoto que atingiu a Itália, em 2016. Conseguiram em torno de US$ 7 milhões, o que equivale a aproximadamente R$ 21,7 milhões, preço que foi mais de cinco vezes o previsto que seria pago.
Como é a raridade
Entre outros detalhes, o último exemplar do LaFerrari vem com pintura vermelha (chamado pelos italianos de Rosso Fuoco) com faixas brancas que vão do capô até a parte traseira do supercarro com capota removível. Por dentro, os bancos feitos de fibra de carbono (material leve e resistente usado na Fórmula 1) são revestidos de couro Alcantara e vêm com finas faixas vermelhas como parte dos itens exclusivos.
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O conjunto mecânico da LaFerrari inclui um poderoso motor montado na traseira, V12, de 800 cv, que funciona em conjunto com outro elétrico, de 163 cv, o que acaba somando 963 cv de potência total. Todo esse fôlego se traduz em um desempenho arrebatador: aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3 segundos com velocidade máxima de 350 km/h. Além disso, ainda de acordo com o que diz a fabricante italiana, também é possível partir da imobilidade e atingir 200 km/h em meros 7 segundos.
Para manter o mesma tocada do LaFerrari da versão cupê, o conversível feito em Maranello (Itália) recebeu algumas mudanças estruturais importantes para ficar com uma rigidez torcional compatível. Não se esqueceram de trabalhar na parte aerodinâmica para que o coeficiente de arrasto não mude com capota aberta, o que também favorece o desempenho, pelo o que explicou a fabricante.
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