Incidente envolvendo o ônibus autônomo Navya SAS iniciou novos debates sobre segurança na internet
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Incidente envolvendo o ônibus autônomo Navya SAS iniciou novos debates sobre segurança na internet

O acidente envolvendo um micro-ônibus autônomo na Áustria voltou a levantar o debate sobre segurança e conectividade na última quinta-feira. O veículo Navya SAS atropelou um pedestre em Viena, e o caso já está sendo investigado pelas autoridades locais.

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Apesar do incidente ter causado escoriações leves na vítima, o departamento de trânsito de Viena optou por suspender temporariamente a circulação do Navya SAS. O micro- ônibus autônomo circulava a 12 km/h quando atingiu uma mulher na casa dos 30 anos no joelho, de acordo com a imprensa local.

Em sua defesa, a Navya declarou ao site The Verge que, segundo algumas testemunhas, a vítima estava usando fones de ouvido e olhando para o celular enquanto atravessava a rua. O relatório final deverá sair em breve. A Navya faz parte de um projeto da parceria entre a Siemens e o Instituto Austríaco de Tecnologia, para a viabilização de ônibus autônomos na capital do país.

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A primeira morte

Conforme mais empresas testam a nova tecnologia autônoma em todo o mundo, maiores são os números das ocorrências. Em março de 2018, um carro testado pela Uber causou a primeira morte por atropelamento, levando à suspensão de avaliações nos Estados Unidos e Canadá. Apesar de uma motorista estar ao volante do Volvo XC90 para assumir o controle em qualquer emergência, isso não foi suficiente para desviar de uma moça que atravessava a rua fora da faixa.

Com o desenrolar da investigação, foi comprovado que a motorista Rafaela Vasquez - que deveria controlar o volante em emergências - estava assistindo um episódio do programa The Voice no celular. Além disso, os engenheiros da Uber modificaram o gerenciamento do sistema autônomo para que o XC90 ficasse mais lento em suas reações. Dessa forma, Rafaela percebeu a pedestre apenas 0,5 segundo antes do atropelamento.

Este tipo de incidente gera debates. Entusiastas da tecnologia autônoma defendem que os erros foram causados por seres humanos ou negligência, enquanto os críticos alertam sobre os riscos de não se ter uma pessoa no comando completo.

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" Veículos autônomos não são seguros e deveriam ser proibidos em vias públicas. Este sistema deveria ser acionado apenas caso alguma coisa acontecesse com o motorista em uma emergência", defende o usuário de um fórum. "Ela não olhava para onde caminhava, e por isso foi atropelada pelo ônibus", rebate outro internauta. A discussão continua.

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