As ruas brasileiras são majoritariamente compostas por automóveis brancos, pretos e prateados. Os mais despojados apostam no vermelho, que ainda não deixa de ser uma tonalidade conservadora na comparação com tantas outras. Na internet, há relatos de pessoas que foram às concessionárias convictas de uma cor “fora do eixo”, mas acabaram desencorajadas pelos lojistas pela dificuldade de revender.
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Mas afinal, o fato da cor desvalorizar um automóvel é mito ou verdade? A KBB Brasil, uma das principais analistas do mercado automotivo nacional, publicou um estudo revelando o veredito.
A KBB comparou o comportamento de várias cores utilizando como parâmetro a tonalidade branca - uma das mais presentes no estudo, tanto sólida quanto metálica e perolizada. Ou seja, na hora de comparar um veículo de cor diferenciada, sua depreciação será comparada com o branco.
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De início, o estudo já comprova que o tipo de pintura (sólida, metálica ou perolizada) não influencia em nada na depreciação de um veículo. No âmbito nacional, entre os carros compactos, a cor que menos perde valor é o prata, com apenas -0,24% de depreciação. Já o verde deprecia -1,16%.
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Passando para os carros médios, o estudo da KBB mostra que a cor amarela valoriza 0,09%, enquanto a que mais perde valor é o preto, com -1,46%. Entre os automóveis grandes, o marrom e vermelho valorizam 1,7% e 1,5%, enquanto verde e amarelo depreciam -3,5% e 4,4%, respectivamente. Confira o levantamento de depreciação por cor abaixo.
Cor/Categoria | Prata | Verde | Amarelo | Preto | Vermelho | Marrom |
Compacto | -0,24% | -1,16% | -0,58% | -1,24% | -0,25 | -0,48% |
Médio | -0,75% | -1,33% | 0,09% | -1,46 | -0,11% | -0,04% |
Grande | -0,95% | -3,53% | -4,40% | -0,74% | 1,53% | 1,69% |