Não basta se preocupar apenas com o tipo de óleo ou ficar atento à quilometragem para troca. O óleo de motor também tem validade e ela precisa ser seguida para evitar danos nos componentes internos, elevando em muito a conta de um possível reparo.
Dentro da sua embalagem original, o óleo do motor pode durar, em média, cinco anos. Mas depois que ele começa a ser utilizado esse prazo de validade se reduz para, no máximo, 12 meses. Tempo que cai para a metade no caso dos veículos com "uso severo", que é caracterizado pelo emprego apenas em curtas distâncias ou com o longos períodos em marcha lenta.
A explicação para isso é que o lubrificante atua também na limpeza das impurezes resultantes do funcionamento do motor e acaba se contaminando. Isso explica a coloração preta do lubrificante em uso, que é natural e não deve ser utilizado como único indicativo da necessidade de troca.
Com o tempo, o óleo começa a perder as suas características originais de lubrificação. O fabricante de aditivos e lubrificantes Bardahl destaca que o efeito mais imediato do uso do óleo vencido é o aumento do consumo de combustível e a perda de desempenho.
Caso o motorista siga ignorando as orientações de troca, pode acontecer o entupimento dos canais de lubrificação do motor, podendo provocar até o travamento. Situação em que, dependendo do modelo, pode fazer com que o reparo seja inviável do ponto de vista econômico.
Para evitar problemas, basta seguir as instruções do fabricante do veículo no que diz respeito ao tipo e modelo do óleo do motor . Nos casos em que o propulsor estiver "cansado", a adoção de lubrificantes mais viscosos só serve para esconder o problema, que só será resolvido com uma retífica.