A chuva de granizo é um dos piores pesadelos que um dono de carro poderia enfrentar. Além do risco real de danos aos vidros, a lataria sofre bastante com o impacto das pedras de gelo.
No caso de danos por chuva de granizo no para-brisa, de acordo com o Cesvi Brasil, o reparo é possível se a trinca não tiver mais de 20 cm de comprimento, não estiver na metade esquerda da peça ou que não tenha afetado a faixa periférica de 2,5 cm nas bordas externas. No caso de fratura circular, o reparo só pode ser executado se não tiver mais de 4 cm de diâmetro.
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Já na lataria, embora a tecnologia de materiais para proteção da pintura e das chapas da carroceria tenha evoluído nas últimas décadas, um problema mesmo nas chuvas de granizo de menor intensidade é o surgimento de riscos na pintura, que podem ser resolvidos com um polimento da carroceria. Mas nos casos em que houve perda de tinta, o reparo só é possível por meio de um serviço de micropintura ou de uma funilaria convencional.
Nos casos em que a lataria amassou mas não houve perda de pintura, uma opção é recorrer a um serviço de martelinho de ouro . Segundo o especialista Herivelto Malosti, a técnica permite recuperar peças extremamente danificadas, além de ser extremamente confiável, já que não utiliza massas, enchimentos ou produtos para disfarçar batidas.
O custo do serviço varia entre R$ 500 e R$ 3.500, valor que depende da gravidade dos danos ao veículo. Para amassados comuns, o preço do reparo varia entre R$ 50 (pequenos amassados) até R$ 1.000 (para uma porta toda afundada, por exemplo).
"É uma técnica que garante rapidez na reparação, visto que leva apenas 10% do tempo que seria gasto em funilaria e pintura tradicional, permitindo que seu carro seja entregue na hora. Tem ainda melhor custo-benefício, se comparado a estas técnicas”, explica Malosti.