Hyundai Veloster N usa um motor 2.0 turbo, de 275 cv, mas disponível a conta gotas em alguns mercados específicos
Newspress e Divulgação
Hyundai Veloster N usa um motor 2.0 turbo, de 275 cv, mas disponível a conta gotas em alguns mercados específicos


As versões menos potentes do Hyundai Veloster podem estar com os dias contados nos Estados Unidos. É o que aponta uma reportagem publicada pelo site local  CarsDirect , apontando que a filial americana da marca sul-coreana passou a oferecer benefícios concedidos normalmente para queima de estoque em algumas variações do modelo.


Embora todas as versões ainda apareçam no site americano da Hyundai, de acordo com a publicação, existem apenas 200 carros disponíveis nos concessionários, com o reponsável por uma rede de três lojas chegando a afirmar que seria impossível encontrar um Veloster em um "raio de 300 milhas" (cerca de 483 km). 

As configurações do Hyundai Veloster que estariam com as vendas ameaçadas nos EUA são a versão de entrada 2.0 (que emprega um quatro cilindros aspirado de 149 cv, com câmbio manual ou automático de seis marchas), além do Veloster Turbo, que usa uma variação de 204 cv do motor 1.6 turbo visto no Brasil no SUV New Tucson . Uma explicação para isso seria a baixa procura, com apenas 272 carros tendo sido comercializados em março.

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A única variação do modelo — que está em sua 2ª geração, revelada em 2018 — que deve seguir disponível por lá é a Veloster N , variação de alto desempenho que aposta em um pacote aerodinâmico exclusivo e usa um motor 2.0 turbo, com respeitáveis 275 cv, combinado a um câmbio manual, de seis marchas.

Veloster no Brasil

Hyundai Veloster da primeira geração foi vendida no Brasil, mas o visual arrojado não condizia com o desempenho do carro
Divulgação
Hyundai Veloster da primeira geração foi vendida no Brasil, mas o visual arrojado não condizia com o desempenho do carro


No Brasil, a primeira geração do Hyundai Veloster foi lançada em meados de 2011, com uma campanha publicitária que conquistou o público, destacando a carroceria de linhas esportivas e a presença incomum de apenas uma porta na traseira.

Na época, a importadora Caoa destacava na ficha técnica que modelo utilizava um motor 1.6, com injeção multiponto e duplo comando (o mesmo que viria a equipar o HB20 brasileiro), capaz de desenvolver alegados 140 cv.

O problema é que esta potência só era atingida fora do mercado brasileiro pelo carro com o motor 1.6 de injeção direta, enquanto o 1.6 multiponto desenvolvia 128 cv.

A polêmica acabou encurtando a carreira do hatch com cara de cupê no mercado brasileiro, com o Veloster deixando de ser oferecido no início de 2014 e o importador sendo obrigado pela Justiça a indenizar os proprietários.

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